segunda-feira, 25 de abril de 2011

Do apego às distinções

Cristão, evangélico, protestante, cristão verdadeiro/genuíno/puro, apostólico, varão, crente, denominacional, nascido de novo, renovado, “vaso”, adorador extravagante, batizado por imersão, santo, gedozista.

Calvinista, arminiano, luterano, agostiniano, wesleyano, paulino, joanino, pedrino, pré/pós/a/milenista, pré/pós/a/tribulacionista, fundamentalista, liberal, tradicional, pentecostal, neopentecostal, desigrejado, sabatista.

Seminarista, professor, bacharel, teólogo, doutor, mestre, PhD, xyz.

Democrata, capitalista, homofóbico, pós-moderno, socialista.

Membro, zelador, obreiro, cooperador, oficial, anfitrião, diácono, levita, ministro, líder, presbítero, evangelista, pregador, pastor, bispo, profeta, missionário, apóstolo, patriarca, “pai”, anjo da igreja (será que quem pega esse aqui sabe que anjo é assexuado?), ungido, (grande) servo, abençoado, consagrado, reverendo, discipulador, cobertura, sacerdote, dizimista.

1° secretário, 2° secretário, 1° tesoureiro, 2° tesoureiro, 1° vice-presidente, 2° vice-presidente, presidente, governo, semi-deus.

E o Nazareno disse que os seus seriam conhecidos pelo amor de uns para os outros...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

E o dinheiro hein...

Há uma aura de esoterismo rondando o ato de dar dinheiro na e para aquilo que se convencionou chamar de igreja. Querem dar ao ato um poder que ele não tem. O ato é anunciado meio que como tendo um poder mágico de fazer abrir as janelas dos céus. Está virando mito.
Nada de novo aqui, isso já foi falado de diversas maneiras.
Me chama a atenção, entretanto, que essa postura traz a reboque a financeirização nas relações humanas em todos os seus quadrantes. Tudo gira em torno do dinheiro.
A bíblia declara que o ouro e a prata são de Deus. Ótimo. Mas eles não são mais de Deus do que o oxigênio, o tempo, os planetas, as formigas. Tudo é dele. O ouro e a prata também.
Essa financeirização nas relações humanas tem degradado essas relações e leva a distorções em todos os níveis. Já era padrão no meio secular, agora se faz marcantemente presente na igreja.
Já se viu pelejas homéricas, seja entre consanguíneos seja entre ex-amigos ou inimigos, por causa do dinheiro, ou do que ele representa (bens, posses, direitos, etc.).
E agora a igreja, que deveria repercutir a postura do Nazareno que deu tão pouco valor ao dinheiro, só faz assumir a postura secular da financeirização nas relações humanas.
Do dízimo, propriamente dito, o fato é que quem dá os dez por cento mas se acha no direito de gastar por conta os noventa restantes, não entendeu nada.
Se Deus não é só alfa (primeiro), mas alfa e ômega (primeiro e último), assim também ele quer que o dízimo seja encarado como uma introdução à dependência total Dele.
Deus não precisa de um “agradinho”. Tampouco quer que o dízimo seja encarado como sacrifício. Sacrifícios se prestam a ídolos, a mitos. Não reduza o meu Deus a isso.
Os que dão, em que pese o fato de estarem comprometidos com o Reino, deveriam dizer: “Tenho aqui dez por cento. Dá? Tenho mais. Eu quero mesmo é estar totalmente envolvido com esse “negócio”, pois não existe lugar melhor e que me dê mais honra do que colocar meu dinheiro aqui”.
Dízimo não é lei, nem regra, nem sacrifício, nem mágica. Dízimo é professor.
Dízimo não é contribuição, nem ajuda, nem colaboração. Dízimo é oportunidade.
Agradeça a Deus por lhe permitir colocar seu dinheiro em Seu Reino.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

Realengo - Uma bomba relógio

Não sei não. Tenho pra mim que a pobreza extrema nesse país é uma bomba relógio prestes a explodir.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ode à monogamia

De um homem para uma mulher

Diante da incensação insensata da poligamia, fico muito tranquilo para celebrar a monogamia. O que é bom tem que ser celebrado, falado, mostrado, destacado, repercutido, reverberado, compartilhado, incentivado, e, ele sim, incensado.
Tive e tenho uma única mulher na vida, como sou único na dela.
Desde os 19, agora com 49, não troco a minha por uma de 29, nem por duas de 19.
Aliás, tenho mais prazer agora, em todos os sentidos, com os 49 do que com os 19.
A vida é boa, por isso só temos uma.
Com a mulher é assim também, bom é ter só uma.
Quem não quer ter só uma, acaba não tendo nenhuma.
Prova maior de que a monogamia é boa foi a postura do Nazareno, o Rei das renúncias.
Ele renunciou sua condição divina, renunciou seu trono, renunciou sua vida.
Não teve mulheres, nem uma, que, de renunciar, ele entendia.
Monogamia é bom. Só quem a experimenta pode comprovar.

domingo, 3 de abril de 2011