sábado, 27 de abril de 2013

Aquele amor...


Aquele amor... de quem se entrega por inteiro
Aquele amor... que busca do outro o interesse por primeiro
Aquele amor... que sustenta um relacionamento
Aquele amor... que não acaba com o tempo

Aquele amor... que foi expresso no madeiro
Aquele amor... essência do Nazareno
Aquele amor... que transcende pensamentos
Aquele amor... que é mais que um sentimento

É o amor, é o amor
Que quer amor

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O negócio ta feio


O Brasil não tem infraestrutura, não tem aeroportos, não tem time e agora estamos descobrindo que não tem torcida.
Tenho dito que o Brasil não terá vantagem em disputar a copa em casa. Ao menor deslize e o estádio estará contra.
Aconteceu no Mineirão, já aconteceu no Morumbi, acontecerá no Itaquerão e no Maracanã.
Essa postura da torcida é reveladora do que tem sido dado ao povo. É aquela psicologia de quinta categoria, de botequim, que ensina através de livros de autoajuda “Os cinco passos para a vitória, Os sete passos para o sucesso, Os dez passos para ser um vencedor”.
Ganhar, ganhar, ganhar, menos que isso não vale.
Não estou sendo negativo, é uma constatação.
O Brasil é pródigo em criar paradoxos.
Veja: um país que paga para um servidor de cafezinho na Casa das Leis o equivalente a cinco meses de salário de um professor, não é um país sério. Escárnio!
E assim a gente vai. Sem infraestrutura, sem time e sem torcida.
Se o Brasil merece os políticos que tem, o mesmo vale para a torcida. Ela merece o time que tem.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

E o dinheiro hein...


Há uma aura de esoterismo rondando o ato de dar dinheiro na e para aquilo que se convencionou chamar de igreja. Querem dar ao ato um poder que ele não tem. O ato é anunciado meio que como tendo um poder mágico de fazer abrir as janelas dos céus. Está virando mito.
Nada de novo aqui, isso já foi falado de diversas maneiras.
Me chama a atenção, entretanto, que essa postura traz a reboque a financeirização nas relações humanas em todos os seus quadrantes. Tudo gira em torno do dinheiro.
A bíblia declara que o ouro e a prata são de Deus. Ótimo. Mas eles não são mais de Deus do que o oxigênio, o tempo, os planetas, as formigas. Tudo é dele. O ouro e a prata também.
Essa financeirização nas relações humanas tem degradado as relações e conduz a distorções em todos os níveis. Já era padrão no meio secular, agora se faz marcantemente presente na igreja.
Já se viu pelejas homéricas, seja entre consanguíneos, seja entre ex-amigos ou inimigos, por causa do dinheiro, ou do que ele representa (bens, posses, direitos, etc.).
E agora a igreja, que deveria repercutir a postura do Nazareno que deu tão pouco valor ao dinheiro, só faz assumir a postura secular da financeirização nas relações humanas.
Do dízimo, propriamente dito, o fato é que quem dá os dez por cento mas se acha no direito de gastar por conta os noventa restantes, não entendeu nada.
Se Deus não é só alfa (primeiro), mas alfa e ômega (primeiro e último), assim também ele quer que o dízimo seja encarado como uma introdução à dependência total Dele.
Deus não precisa de um “agradinho”. Tampouco quer que o dízimo seja encarado  como sacrifício. Sacrifícios se prestam a ídolos, a mitos. Não reduza o meu Deus a isso.
Os que dão, em que pese o fato de estarem comprometidos com o Reino, deveriam dizer: “Tenho aqui dez por cento. Dá? Tenho mais. Eu quero mesmo é estar totalmente envolvido com esse “negócio”, pois não existe lugar melhor e que me dê mais honra do que colocar meu dinheiro aqui”. 
Dízimo não é lei, nem regra, nem sacrifício, nem mágica. Dízimo é professor.
Dízimo não é contribuição, nem ajuda, nem colaboração. Dízimo é oportunidade.
Agradeça a Deus por lhe permitir colocar seu dinheiro em Seu Reino. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Viver é


Leia pausadamente

Não está vivo aquele que respira. Não.
Não está vivo aquele que não tem nenhum problema físico.
Não está vivo aquele que prospera incessantemente.
Não está vivo aquele que não tem nenhum inimigo.
Não está vivo aquele que tem prazer por prazer.
Não está vivo aquele que parece feliz.
Não está vivo aquele que não tem dívidas.
Não está vivo aquele que não tem pendências.
Não está vivo aquele que não tem defeitos.
Não está vivo aquele que não tem temores.
Não está vivo aquele que não se cansa.
Não está vivo aquele que não pensa em desistir.

Viver é mais que respirar.
É mais que ter saúde.
É mais que enriquecer.
É mais que viver em paz.

O viver transcende o prazer, bem como a felicidade.
Alguns há que não concordam.
Pergunto então: por que acabam quando cessa a respiração?

Viver é dever. É não ter como pagar.
É compreender as limitações. É fugir.
Viver é exaurir-se e, apesar de si, continuar.