quinta-feira, 27 de junho de 2013

A cruz. Uma chance


A cruz é uma chance. Sua chance. A chance.
Pra Ele foi ignomínia, vergonha, dor, solidão, abandono, traição, sangue, suor e lágrimas.
Pra você é uma chance, uma oportunidade, uma possibilidade.
Não, não queira saber tanto o seu porque. Procure mais o para que.
O porque é de Deus, o para que é pra você.
Porta, caminho, estrada, tranca, ferrolho que uma vez aberto, ficará pra sempre assim.
A cruz aponta para o eterno, o imensurável, o intangível, embora, dura, muito dura.
Seu sentido?
Quem saberá?
Talvez um ponto de encontro.
Encontro entre o divino e o diabólico, entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, entre o eterno e o temporal, entre a fantasia e a realidade, entre o espiritual e o material.
Fato é que tudo gira em torno dela, até porque ousou em acolher o Santo nu em seus braços.
Fim e começo, avanço ou retrocesso.
O que ela diz pra você?
Ela é a sua chance.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Vida de vídeo game

Nunca fui chegado em vídeo games. Tampouco deixei meus filhos serem usuários contumazes.
Sempre soube que esses jogos são produto de laboratório (nada novo aqui) e, especialmente nas crianças, produzem efeitos nefastos.
Uma criança que brinca com um jogo desses antes de ir para a escola, não conseguirá se concentrar nas aulas, uma vez que ela fica jogando (o jogo) mentalmente.
Sei, de longe, que muitos desses jogos (senão todos) giram em torno das vidas que os personagens têm. Há sempre mais de uma vida, perdeu uma, pega outra.
Por dramático que possa parecer, vejo essa mesma atitude nas pessoas em relação às situações da vida.
Às vezes, muitas, está claro que as pessoas - sejam adolescentes, jovens ou adultos - se machucarão com as atitudes que estão tomando, mas elas agem como se tivessem outra vida a lançarem mão.
Mesmo na reação às manifestações que estamos presenciando, vejo pessoas agirem assim, ou seja, “deixa esse negócio passar, se (o país) não mudar agora, muda mais pra frente”.

E assim vamos.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um esclarecimento


Um esclarecimento

Orar é bom, sempre!
Grande parte dos meus amigos dessa praia (facebook) são “crentes” e estão convocando os outros a orarem e que nossas armas são espirituais. Estão corretíssimos. Estarei junto na oração.
Mas deixa eu falar uma coisa aqui.
Há mais de vinte e cinco anos cantamos uma música que diz: “Se o meu povo se humilhar, se humilhar e orar. Se buscar minha face, se humilhar, converter-se do mau caminho, ouvirei do céu e perdoarei, sararei sua terra, diz o Senhor”.
Há uma outra, menos conhecida, que diz: “Brasil, o teu valente ´tá amarrado, pois o Senhor te tem amado, pra te levantar. Brasil, ´cê não precisa de folia, de carnaval, de fantasia pra se alegrar. Desperta do teu berço esplêndido, caminha na presença do Senhor”.
Há gente muito do bem que viveu isso intensamente.
Muitos de vocês sabem que sou visceralmente desligado do movimento gospel, que as grandes figuras midiáticas (televisivas) não falam por mim e que acho que mega igrejas têm pouquíssimo de Deus lá.
Portanto, não é a esses que me refiro, mas a partir de mim (pois estou falando de mim) e de minha esposa e filhos, há muitas pessoas que levam a coisa muito a sério. Eu e minha esposa estamos nessa caminhada há 37 anos. Tenho vários amigos que estão na mesma pegada. Isso fala por si.
Tudo isso pra dizer que minha avaliação é que esse movimento dos brasileiros é fruto da oração dessa gente.
Não quero dar a ideia de que isso seja um discurso de quem faturar em cima, o fato é que tem muito “crente” do bem envolvido na manifestação, cuja manifestação não comporta as figuras citadas acima.
Graças a Deus não há uma liderança destacada, nem política, nem religiosa, mas estou certo que esse movimento é fruto da oração dessas pessoas que oraram e oraram muito.
Isso só reforça a necessidade de orarmos mais, para que a coisa toda avance.
Eu senti no ar o negócio. Assim que vi a manifestação contra o aumento de vinte centavos, eu fiquei me perguntando o que era aquilo, e percebi quase que instantaneamente que o negócio era bem mais embaixo.  
Há muito a fazer, passeatas são só uma parte.
Há muito a conscientizar, a “politizar”, a esclarecer.
Simbora.

Centaviando

Centaviar: ato de indignar-se e agir.

Não é de hoje que venho falando que essa democracia (no caso, a democracia representativa) está falida.
Dentre outros motivos, porque Deus não cabe na democracia (democracia significa “poder do povo”, poder que emana do povo e em seu nome é exercido).
Democracia é um sistema de gerenciamento que prescinde de Deus.
De qualquer forma, a democracia mostra claros sinais de esgotamento.
O maior exemplo de democracia é a nação lá de cima, os EUA, mas o negócio não está bom por lá também (eufemismo para “muito ruim”).
Uma nação não pode viver de passeatas, por mais válidas que sejam.
Há mais o que fazer.
No mínimo, a democracia precisa voltar às suas origens, em que as pessoas decidiam diretamente suas questões.
Veja o drama: todo brasileiro trabalha cinco meses por ano para o governo. O grosso desses impostos vai para o governo central.
Quem disse que uma pessoa, no caso o presidente da república, tem capacidade para gerenciar esse montante absurdo de dinheiro? E, no caso do Brasil, administrar os mais de oito milhões de quilômetros quadrados de espaço geográfico?
Não consegue mesmo!
Se é preciso repensar o Brasil, acho que um caminho é decidir como estabelecer novos parâmetros de gerenciamento.
Penso que outro ponto fundamental seria desvincular a polícia do governo, algo como um quarto poder. Aquela não pode estar a serviço desse.
Imagina uma polícia com poderes de prender os governantes. Hoje em dia sobrariam bem poucos, hein!
Com o que estou me deliciando é que esse movimento atual não tem uma liderança específica.
Essa (liderança) é outra instituição humana também claramente esgotada e defasada, em todas as instâncias.
Nesse movimento são as pessoas se representando a si mesmas. Isso é de fato algo grande.


Um estrangeiro

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ditadura democrática


Tenho visto que aquilo que se pretende democrático, na verdade, age em bases equivocadas.
No caso da democracia brasileira, como na maioria esmagadora das democracias, por ser uma democracia representativa, os representantes - eleitos - sentem e agem como se tivessem recebido uma procuração, um “cheque em branco” da população, agindo à revelia daqueles que os elegeram.
Eles sentem como que se tivessem sido revestidos de uma autoridade pela qual podem fazer o que quiserem.
Não, não há essa autoridade implícita, tácita.
Os eleitos não estão a serviço do seu bel prazer, senão que aos interesses dos que os elegeram.
Elementar, caro Watson, elementar.
Óbvio ululante.
Mas parece que não.
Verifica-se essa distorção não apenas no meio político, mas em todas as instâncias que lançam mão do expediente democrático, religioso inclusive.
Manifestações populares é democracia na mais pura essência. A violência decorrente dessas manifestações, sempre indesejada, é um efeito colateral, que pode ou não ser controlado, depende das partes.     
A verificar.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Do compromisso

Um compromisso deve envolver a pessoa toda: planos, tempo, bens, dinheiro, capacidade, enfim, a vida, pois o Senhor ensinou que ninguém tem maior amor do que aquele que dá a "vida" pelo outro. Não a morte, pois a morte ele já deu e é (mais do que) suficiente. Portanto, viva como se não houvesse outra vida a ser vivida.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A filarmônica do céu


Líderes, essa é para vocês.

Na filarmônica do céu não há lugar para solistas nem virtuoses.
O que há é alguns instrumentos que dependendo da música são mais usados do que outros. O que vale, e só, é o conjunto.
Mais: nessa filarmônica só há espaço para um maestro, maestro que não divide sua maestria com ninguém.

Não sei porque eu insisto em escrever esse tipo de coisa?

domingo, 2 de junho de 2013

Alforje Dourado


O Alforje Dourado é um programa que provê bolsas de estudos para jovens do sertão nordestino através de recursos captados em comunidades dos centros urbanos. É dinheiro bom de gente do bem promovendo o progresso da nação.
Se um país quer progredir ele precisa educar seus jovens. Assistencialismo não promove esse progresso.
É o que busca o Alforje Dourado.
Um grande destaque desse programa é que algo em torno de 99,99% dos recursos captados são aplicados no objetivo fim, uma vez que toda a estrutura burocrática e administrativa fica por conta do Instituto Renovo.
O programa já está em andamento e mantém um jovem de Curimatá-PI estudando em Teresina com todos os seus custos cobertos pelo programa, sendo que boa parte dos recursos são provenientes da Igreja da Família de Barueri.
Em Maio/13 o programa recebeu uma contribuição de uma pessoa que entendeu a proposta e que cobriu quase que a totalidade dos gastos do mês do aluno.
Tendo interesse, entre em contato pelo facebook.