sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Quem é o seu modelo?

Não é o seu modelo o Estevão, o diácono, nem o Hernandes.
Não é o seu modelo nenhum emir, nem nenhum Edir, muito menos o Macedo.
Não é o seu modelo o Ricardo, o grande, nem o Gondim.
Não é o seu modelo o Caio, não caia nesse engano de trocar o modelo.
Não é o seu modelo o Ed Rene, nem o Rene Terra Nova (áái, desculpe-me, mas eu tinha que citá-lo).
Não é o seu modelo o Asaph, nem o salmista, nem o Borba.
Não é o seu modelo o Ademar, ademais, nem o Thalles, tampouco o RR Soares.
Não é o seu modelo o Lutero, nem o Calvino.
Não é o seu modelo o José, nem o de Arimatéia, nem o do Egito.
Não é o seu modelo o Samuel, o profeta/sacerdote, nem o Ferreira.
Não é o seu modelo o Davi, nem o salmista, nem o guerreiro, nem o Miranda.
Não é o seu modelo o Daniel, nem o das covas, nem o das cortes.
Não é o seu modelo o João, o batista, nem o evangelista.
Não é o seu modelo o Paulo, nem o Oliveira, nem o de Tarso.
Não é o seu modelo o Pedro, nem o traidor covarde, nem o mártir.
Não é o seu modelo o Silas, o discípulo, nem o Malafaia.
Não é o seu modelo o Tiago, nem o Santiago, o Waldemiro.
Não é o seu modelo o Francisco, nem o papa, nem o de Assis (esse aqui poderia estar fora da lista).
Não é o seu modelo a Maria, nem a dos católicos, nem a da bíblia.
Não é o seu modelo a Sonia, nem a Valadão.
Não é o seu modelo Wesley, Finney, Spurgeon, Bonhoeffer, Lewis, Wilkerson, Manning, Tozer, Warren, Yancey, Nee, Cury, Lucado, Hagin.
Só há um modelo, por quem os sinos dobram.
A quem anjos e arcanjos se prostram.
A quem os grandes se submeterão.
A quem o tempo não afeta.
Ele: Um pobretão, um Galileu. E da Galileia pode vir alguma coisa boa? Pois é.
Esse mesmo que detonou a riqueza pela riqueza, cujo fim é o estômago, a acumulação insana, a exploração do outro, o amor ao dinheiro. Como os cristãos amam o dinheiro!? Estou perguntando e exclamando.
Às favas com esse negócio de enriquecimento, de prosperidade que não tem no outro o seu sentido de ser.
Então… o seu modelo é o Galileu.  

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Fé & Razão

Esse é dos grandes temas de todos os tempos, sendo as duas instituições, via de regra, entendidas antagonicamente.
Cristandade, especialmente na figura da Igreja Católica, e Ciência vêm discutindo vários temas há séculos, notadamente o que diz respeito à criação.
Contudo, mesmo no âmbito mais pessoal, ou mesmo grupal, as duas são colocadas em confronto, isto é, onde uma se faz presente a outra não pode estar.
Não penso assim, acho mesmo que elas são irmãs, quando as consideramos como ferramentas que podem nos aproximar do Altíssimo.
Elas não se opõem, tão somente atuam em campos diferentes.
O racional – tangível - não tem que descartar o espiritual – intangível. E vice-versa.
Há muito da razão na fé, como deve haver fé na razão. Elas não são inimigas.
As pessoas não devem dirigir-se somente por uma delas, ou seja, viver somente pela fé, sem nada de razão, ou somente pela razão sem nada de fé.
Acho que é isso.   


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

E a queda, hein?

O homem perdeu muito com a queda provocada pelo primeiro pecado, mas ganhou outras tantas, o que tem contribuído para o seu degenerado estado atual.  
Dentre essas tantas coisas que ele ganhou, gostaria de destacar uma que é deveras repugnante. Trata-se da ânsia por querer levar vantagem em tudo, por querer saber o que “eu levo nessa”, por querer barganhar.
Seria um pouco compreensível, não aceitável, quando verificado no meio corporativo, profissional, enfim, na sociedade de um modo geral, posto que alheios e alienados do livro sagrado, mas quando verificado nos meios religiosos, isso causa asco, causa espécie. Especialmente quando esse meio religioso se diz seguidor das palavras do Cristo.
Há uma vertente que trabalha muito esse comportamento conhecido como igrejas da prosperidade em que as pessoas são estimuladas a darem contribuições porque isso provocará uma resposta da parte do divino em seu favor .
Para ficar somente em dois exemplos de figuras religiosas com forte exposição midiática, um deles diz que “é otário quem dá ofertas sem querer nada em troca”, o outro que “quem investe na obra obriga Deus a lhe retribuir”. É o fim da picada.
A prosperidade até poderia caber e ser contextualizada nos ensinos evangélicos, desde que entendida como um meio, não como um fim, ou seja, a prosperidade não existe para alguém enriquecer, mas para esse alguém compartilhar.
Eu convivo com pelo menos duas pessoas que levaram esse entendimento ao extremo, bem por isso, ganharam muito dinheiro. Há alguns que Deus escolhe para esse fim.
No mais, muito cuidado com essa ânsia por querer ganhar dinheiro, por querer levar vantagem em tudo, até em sua experiência religiosa. Muito cuidado. Você não está fazendo isso da forma correta.