terça-feira, 20 de junho de 2017

A fé do outro

A Rosana nos ensinou domingo, de forma magistral, que é possível sim crer pelo outro. Ela contextualizou alguns casos clássicos dos evangelhos como o caso do paralítico que os amigos levaram até Jesus pelo teto da casa, o caso do centurião e seu servo, o caso da mulher sírio-fenícia, o caso do pai e seu filho atormentado por um espírito mudo e surdo.
Assim, quando alguém não está em plenas condições de ir a Jesus, alguém pode ir até Ele em nome daquela pessoa.
O certo é ir a Ele, a Jesus, e isso só vale para os vivos. Os mortos estão fora.
Quanto à salvação, ela sim continua sendo individual e cada um responderá por si.
Contudo, se o seu marido, ou esposa, ou filho, ou amigo, ou quem quer que seja, se ele está meio enfraquecido ou abatido, você pode ir a Jesus por ele, e até levá-lo a Jesus, conforme exemplos acima.    
No dia seguinte vivenciamos na prática esse negócio.
Um dos nossos filhos estava com um dinheiro preso no banco sem ter como retirá-lo. A mãe orou, o pai fez alguns contatos, um anjo agiu em favor da situação e com alguns cliques o dinheiro foi depositado na conta do menino. Funciona viu?
Creia pelo outro.
Seja o outro do outro, ou, como ensina a parábola do bom samaritano, seja o próximo do outro.  

sábado, 17 de junho de 2017

Entre vós não será assim

A humanidade vai de mal a pior, apesar das perfumarias tecnológicas que só servem para anestesiar as pessoas, exceção feita a alguns avanços na área da medicina.
O filho do carpinteiro, há milhares de anos, deu a dica, mas a humanidade insiste em seguir um sistema de comando em que algumas pessoas dirigem outras milhões.
A democracia é um engodo, pois que baseada na dominação de algumas poucas pessoas sobre as outras, sejam elas quem forem.
Ao longo da história vimos as mais absurdas usurpações e desmandos praticados por esses poderosos, eleitos ou não. Ainda hoje é assim.
Contudo, o problema não está nas pessoas que ocupam essas posições. O problema está no sistema. Entram uns, saem outros, alguns menos piores, mas a humanidade caminha para o caos, ou, caminha no caos, ou, ainda, é um caos, sobretudo porque não ouve o filho do carpinteiro.
Oras! Se nem os que dizem ser representantes dele, não mesmo, o ouvem e seguem o mesmo sistema secular de dominação de uns sobre a maioria, o que esperar da sociedade secular?
Oras! As instituições eclesiásticas, todas elas, seja na versão católica ou de matiz protestante, hoje conhecidas como evangélicas ou pentecostais, seguem o mesmo padrão secular da dominação de uns sobre outros, com maior ou menor intensidade de controle, mas o sistema é o mesmo, o que equipara, na base, ambos ambientes de convivência humana: a sociedade secular e a eclesial. Irmãs de origem.
Entre vós não será assim.
Quem vai?

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Da submissão

Mais significativo e imperioso do que Paulo falar que a mulher deve ser submissa, é ele dizer que o homem deve amar a mulher, como consta em Efésios.
A submissão era costume na época, não houve nada de novo nisso. Contudo, ele dizer que o homem deve amar a mulher, isso sim mostrou-se revolucionário, o que deve perdurar até os dias de hoje.
Mais difícil que a submissão da mulher ao homem é o homem amar a mulher. Se o homem ama a mulher, a submissão passa a ser uma questão menor, pois que estará implícita no processo da convivência, será natural, não uma questão capital.
Uma mulher madura não quererá competir com o homem, tomar o seu lugar, afirmar-se como dominadora, como querem as feministas.
O que a mulher quer é ser amada. Amada com um amor que é mais do que dar provisões elementares, conforto, presentes, viagens, e afins. Amor é bem mais que isso, embora envolva essas coisas.
Já foi dito: ao machismo não se contrapõe com o feminismo e sim com inteligência.

PS: o conceito básico do pensamento apresentado aqui não é meu. Eu só o desenvolvi.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Um camaleão viajante

Olha que já fiz coisa nessa vida!
Estudante, repositor, bancário, vendedor, gerente, empresário, músico, pastor, pregador, construtor, fundador de escola, professor, conselheiro, coordenador, secretário executivo e agora estudante de novo.
Motorista e motoqueiro.
Joguei muito futebol, de campo e de salão, corri, pedalei e pedalo, nadei e jogo tênis.
Parafraseando o pregador, fiz-me de tudo um pouco para ver se ganhava alguns para Cristo. Espero que sim.
O que sou, de fato e de direito: marido e pai, com direitos e deveres, e prazeres, inalienáveis e intransferíveis. E aqui tenho que ser indefectível, ou seja, não posso falhar, pelo menos não de forma delibera. Ocorreram e ocorrerão falhas nessas duas áreas, mas será totalmente involuntário.
Nas outras, também não tive e nem tenho intenção de falhar, mas porque são transitórias, o impacto é menor, então, “a gente vai levando”.
Se falhei, vai aqui meu pedido de perdão.