domingo, 16 de fevereiro de 2014

Um apelo pelo Brasil


Meus queridos, não sei quanto a vocês, mas meu sentimento é que é preciso fazer algo pela nação, pelos brasileiros, por nós, enfim.
Desde já digo que não sou candidato a nada, não sou filiado a nenhum partido, portanto, falo por mim.
O fato é que muitos dos problemas brasileiros decorrem da total falta de liderança política nesse país. Não há quem possa representar o povo. Não há estadistas no Brasil. Há governantes encabrestados por partidos e, via de regra, envolvidos em suspeita de corrupção.
Mesmo a violência, que nas duas maiores cidades do Brasil está insuportável, se não decorre diretamente dessa falta de liderança, está intimamente ligada a ela.
É da minha personalidade, ainda que introspectiva, não ficar olhando para o problema sem tentar fazer alguma coisa.
Nesse contexto, ocorreu-me a ideia de tentar usar dessa rede social para, em primeiro lugar, ver se há outras pessoas com o mesmo sentimento, e, em sequência, ver que primeiro passo poderíamos dar para tentar ajudar esse país tão doente, porque os políticos oficiais já demonstraram que não darão conta da questão.    

Que democracia?


Democracia? Que democracia, cara pálida?
Não se está em uma democracia plena somente pelo direito ao voto. Não de se deixe enganar. É tudo o que eles querem.
Então é democracia essa concentração de renda? Que, por mais que se queira argumentar sociologicamente, é a mãe, sim, dessa vergonhosa violência urbana.
Então é democracia essa concentração de poder, financiada pelas corruptas e corruptoras verbas de campanha, em que os mesmos se sucedem num vai e vem infernal e sem fim?
Então é democracia os desmandos com o dinheiro público, destinados, por exemplo, a construir estádios de futebol, quando há seca numa grande parte do país? Qual é a lógica aqui? Qual o raciocínio? Por que pode? Por que você aceita isso?
Então é democracia destinar tudo o que o país consegue poupar para pagar somente os juros de uma dívida que está nas mãos dos banqueiros com seus lucros estratosféricos? A quem interessa manter a taxa de juro (Selic) tão alta? Ao povo? “Ah! É para manter a inflação baixa”. Faça-me o favor! Excrescência.
Falhou. Falhou feio. Não há democracia nesse país. Já deu. Fez água.
Evidente que não estou fazendo apologia da ditadura. Mas... já deu.
Minha sugestão? Que tal considerarmos os conceitos do Jovem Galileu?
Calma lá! O que ele disse não tem nada a ver com o que você vê seja através dos pregadores midiáticos, seja pela liderança religiosa, seja pelos cantores “gospel” (argh!).
Então? O que fazer?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

E a deusa democracia?


Cadê a democracia?
Sei. Está fazendo água.
Sim, o raciocínio é lógico e coerente. Se pela democracia representativa (caso da democracia brasileira em que se elege representantes) os representantes não representam os eleitores, logo a democracia falhou!
Afora alguns afiliados a partidos, normalmente pessoas afetadas, quem do seu círculo de amizade se sente representado pelos que estão no poder? Nas três esferas: federal, estadual e municipal.
Não há referências nesse país. Seja no político, no social, no cultural e, infelizmente, no religioso. As pessoas que se destacam são referenciais para o seu círculo, elas não conseguem sair disso.
Isso para a democracia é mortal, pois ela vive de representatividade. No caso do Brasil, o que mantém de pé a democracia é o que a está matando.
Teremos que descobrir outra forma de nos organizarmos.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Há algo de muito podre no reino de Poliana


Esse é o tipo de artigo que não deveria ser escrito. É aquele tipo de coisa que ninguém gosta de ler. Fazer o quê? Se você é um poliana, convido-o a parar por aqui.
Penso cá com meus botões: qual a lógica que permite uma parte da humanidade se esbaldar em diversão quando outra parte se desmancha em fome e sede?
Não se trata de ser radical, se bem que um pouco de radicalidade não faz mal para ninguém.
É uma questão de coerência. Coisa que a ESPN do Brasil, com José Trajano e Juca Kfouri, deveria estar fazendo em relação à copa, quando se considera a linha editorial da emissora.
Veja: Que pai de família que se preze faria a viagem dos sonhos com os seus quando sua casa não tem saneamento básico, o pão de cada dia ou o líquido inodoro, insosso e incolor tão precioso?
Absolutamente todos dirão: “Oras! Mas... a diversão é um direito”. Pode até ser. Não é este o ponto.
Se é um direito, viria atrás dos outros que são fundamentais, por exemplo: alimento, saúde e segurança.
Para o institucional, essa sequência é fundamental. Quando não, ocorre o que estamos vendo nesse país. Escárnio.
Já disse algumas vezes que não quero a copa aqui.
Se verei os jogos? Pode até ser, sou um desportista, contudo, se os vir, os verei como veria um jogo de várzea. Não estarei torcendo como um patriota (até porque me considero apátrida). Aliás, não é o fato de torcer para a seleção de jogadores de um esporte que faz de alguém um patriota. Aliás 2: o título para a seleção brasileira de futebol, com seus riquíssimos e alienados jogadores, será um desastre para a política brasileira e um cabo eleitoral fortíssimo para a presidenta.
O conceito vale não só para a copa, mas para os grandes eventos da humanidade como olimpíadas, premiações do Oscar e que tais.
Acho que um dia as coisas irão para a balança. Ai iai iai iai iai.
Um patriota apátrida.