Só para contrapor o gênio do cabelo desgrenhado, “não,
nem tudo é relativo”.
Está em curso um movimento
que procura desabsolutizar Deus.
Que isso ocorra no meio
secular, é esperado.
O fato é que esse
movimento quer se instalar no meio da igreja.
Deus está deixando de “Ser
o que É” para ser aquilo que as pessoas querem que ele seja.
É um processo de
adjetivação de Deus.
Assim, para uma pessoa
carente, Deus será amor.
Para uma pessoa ofendida,
agravada, injuriada, Deus será justiça.
Para uma pessoa esotérica,
Deus será a luz.
Para uma pessoa próspera,
Deus será fiel.
Há aqueles que veem em
Deus a felicidade, ainda que tenham que submeter-se à ditadura da felicidade,
porque “o importante é ser feliz”, não importa a que preço.
Na mesma onda, há o
processo negativo.
Isto é, para uma pessoa
democrática, Deus será dispensável.
Para uma pessoa que não
entende a vida, Deus será inexistente.
Para o que sente a dor dos
menos favorecidos, embora não faça nada a respeito, Deus será injusto.
Há dezenas de centenas de
anos, Deus apresentou-se como “O que Sou”.
Tempos depois, o Nazareno
apresentou-se assim também.
Bem verdade que Ele
próprio (o Nazareno) adjetivou-se. Mas Ele pode tudo. Ele pode, por exemplo,
dizer que “não veio trazer paz, mas espada”!
Deus do céu! Quem na terra
entende o que Esse Homem quis dizer?
Chegará o tempo em que
quando aqueles que creem em Deus forem questionados em que Deus creem, eles
simplesmente responderão que creem em Deus. Ponto.
Deus é Deus. Ponto.
A bíblia aponta para esse Deus. Embora em um
determinado contexto, ou vários, a adjetivação seja válida, Deus é Deus. Ponto.