domingo, 31 de julho de 2011

Prá não falar que não falei de espinhos

A síndrome do escorpião

De boa, o que aconteceu com a Amy “Casa do Vinho” foi qualquer coisa!
A verdadeira morte anunciada.
Aí eu fico vendo a rapaziada de hoje, há muito desse componente do querer experimentar tudo a qualquer custo, por mais que seja desinteligente e por mais que haja muito em jogo.
Sei que este é um “papo careta”, pois o pensamento reinante é que cada um dá conta de si e ponto.
Daí eu me lembro daquela estorinha infantil que conta que o pai chegou ao seu filho corajoso, “experrto”, cheio de vida e querendo experimentar tudo na vida. Nesse encontro o pai trouxe uma caixa fechada com um pequeno buraco e pediu que o filho colocasse a mão lá dentro.
“Opa”, disse o filho, “mais uma experiência”. Já se posicionando para colocar a mão dentro da caixa, o filho pergunta ao pai o que há lá dentro e o pai responde que há um escorpião!!! O filho puxa a mão assustado, olha para o pai e diz: “Tá me tirando! Quer que eu morra é?”. Então o pai responde: “Oras, como você sabe que o veneno do escorpião faz mal se você nunca o experimentou?”.
???

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Réu confesso

Confesso que acredito em Deus
Que acredito no amor, no suportar a dor
Confesso que acredito na bondade
Que acredito na simplicidade da amizade
Confesso que acredito nas pessoas
Más e boas, acredito no recomeço
Acredito no arrependimento, na boa vontade
Acredito no compartilhar, no dividir
No somar, no multiplicar, no subtrair
Confesso que acredito no bem
Que acredito na paz, na justiça, na vida, enfim
Confesso que acredito na fidelidade
Que acredito na lealdade, na cumplicidade
Na voluntariedade, no desprendimento
No não querer nada em troca
Confesso que acredito na fé, na esperança
No velho, na criança
Na singeleza, na inocência
Na beleza da arte, naquele que reparte
Acredito que tem jeito, desde que bem feito
Acredito que dá, se ninguém desacreditar
Confesso que acredito no sorriso
Que acredito no sim e no não
No estender da mão, no abraço apertado
No ombro sempre ao lado
Confesso que acredito no reconhecimento, no agradecimento
Dei e recebi essas coisas
Bem verdade que mais as recebi do que dei
Mas… tudo bem, também acredito na reciprocidade

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vocacionando, vocacioneiro, vocacionado

A vocação em Deus é para “ser”, não para “fazer”. O que se “faz” é consequência do que se “é”.
Enquanto não há a exata noção do que se “é”, o que se “faz” fica sempre aquém da plena capacidade de ação, o que, por sua vez, promove a insatisfação. Por isso tanta gente frustrada hoje em dia. Elas querem “fazer” as coisas sem saberem exatamente o que “são”.
“Ser ou não ser, eis a questão” pensava o grande filósofo.
Afinal, então, “o que eu sou?”.
Na base de tudo está a maior declaração da bíblia: “Deu-lhes o poder se “serem” feitos filhos de Deus” João 1.
“Eu ‘sou’ um filho de Deus”.
De posse dessa verdade é possível desenvolver qualquer outra condição, habilidade, capacidade, dons, talentos ou o que quer que seja. Sem isso, o resultado é frustração, a despeito do sucesso obtido em qualquer situação.
Para ficar em duas das mais importantes atividades desses “filhos de Deus” direi que “são” reis e sacerdotes.
Reis reinam, não no seu próprio reino, mas no Reino de Deus. Decidem quais inimigos enfrentar e os subjugam, decidem quais guerras travar, estabelecem as leis do Reino, as bases dos relacionamentos, a paz como fruto da justiça, a fraternidade, tudo pelo poder de Deus que não é dividido com nenhuma outra instituição.
Sacerdotes ministram. Ministrar é servir, é ajudar, é colaborar, é atuar, é agir, é fazer o que ninguém quer fazer, é fazer o que todos querem fazer mas não têm coragem, é compreender, é atender.
Consciente disso, você pode se colocar no mundo em qualquer lugar e momento que você estará plenamente cumprindo sua vocação e estará satisfeito com sua atuação.
“Onde as necessidades do mundo e suas habilidades se cruzam, aí está sua vocação”. Aristóteles

O Alforje Dourado em 5 passos - 3


3 – Com recursos suficientes para o financiamento de um ano de estudo de um jovem, imediatamente se dará o segundo passo da Ação que é escolher esse jovem dentre as cidades da região citada anteriormente, para o que já existe uma rede de relacionamento estabelecida. Os recursos do financiamento para o segundo ano do estudo serão levantados no segundo ano do lançamento do Projeto, e assim sucessivamente até a conclusão do curso.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Alforje Dourado em 5 passos - 2


2 - O projeto consiste de levantar um fundo que proverá bolsas de estudo para jovens carentes do sertão nordetino. Bolsas integrais no nível técnico ou universitário. Além disso, conforme a necessidade de cada caso, uma ajuda de custo à família do jovem para que ele fique liberado para estudar.

sábado, 23 de julho de 2011

O Alforje Dourado em 5 passos


1 – Oportunidade de compartilhar com os menos favorecidos, no caso, jovens do remoto sertão nordestino. Evangelho e cidadania na sua forma mais pura. Uma ação que ataca a fonte de geração de pobreza (e suas consequências mais diretas: violência e desagregação familiar), ou seja, o despreparo dos jovens em enfrentar as vicissitudes da vida.

10 mandamentos do progresso

1 – Não dirás a infame frase: “por que o ímpio prospera e eu não?”.

2 – Não determinarás que teu irmão em dificuldade financeira tem algum problema de qualquer ordem.

3 – Não brigarás com Deus porque não tens tudo o que queres.

4 – Não acharás que “és cabeça e não cauda”.

5 – Não quererás prosperar para ter acesso a todos os bens da terra.

6 – Fareis mais mandamentos como esses para ti.

7 – Fareis doações sem o espírito doentio da barganha.

8 – Enfrentarás o poder do consumismo e o derrotarás.

9 – Divulgarás que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.

10 – Repartirás o que tens.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Lançamento do Alforje Dourado



Separe esse dia para estar conosco.
Ao longo desses dias vou esclarecer o que é o Alforje Dourado.

domingo, 17 de julho de 2011

Progresso x Prosperidade

“Progredir é caminhar na direção do propósito de Deus” – Darrow L. Miller em “Discipulando as nações”.
Prosperar é caminhar na direção do propósito humano.
Muitos prosperam, mas não progridem.
Muitos progridem, por isso prosperam, ou não, não é o que importa.
Prosperar sem progredir é laço que engana e amarra em dimensões inferiores.
Progredir aponta para o eterno, para o infinito.
Prosperidade tem um fim em si mesma e via de regra para em quem a alcançou.
Progresso é meio que desenvolve a todos.
Prosperidade gosta de luz, de reconhecimento.
Progresso ilumina e promove o conhecimento.
O próspero é petulante, chato, medroso e absolutamente sem graça e igual ao seu par.
O que progride é interessante, singular, inovador, trabalhador, destemido, empreendedor.
Escolha aí o que você quer pra você.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

NSON x INEI

Dia desses ouvi algo de um proeminente cantor do mundo gospel (?) do bem. Infelizmente há que se distinguir assim.
Pois sim, disse ele: o Reino (de Deus) vai muito bem, já a igreja...
Entrei em parafuso.
Então pode o Reino estar bem e a igreja não?!
Até quanto eu saiba, ou sabia, ou sabiá ou lalarilarará... não tem jeito de um estar bem e o outro não.
Para o Reino estar bem, a igreja tem que estar bem, e esta está bem desde sempre, muito obrigado, logo, o Reino está bem também, amém, e a ordem é para que todos se amem.
Já a igreja de fato não está nada bem, mas, a igreja está bem, sempre esteve e sempre estará. É coisa de Deus, estabelecida por Deus, contra quem o diabo nada pode, e frequentada por gente totalmente do bem: cultos e não, endinheirados e não, bonitos e não, mas gente do bem, convictos, resolutos, interessantes, prontos para aquela hora.
Já a igreja é frequentada por gente que não é tanto do bem assim não. É cada um que aparece por lá! Gente interesseira demais.
Então... não ocorre a dicotomia: Reino x Igreja.
Diz que o Cordeiro fez reis e sacerdotes para Deus. Não reis e/ou sacerdotes, mas reis e sacerdotes, para reinar e sacerdotizar (desculpe pelo neologismo infame) a um mesmo tempo.
Dias atrás fomos eu e uns amigos a orar em um restaurante prestes a ser inaugurado em um shopping. Estávamos lá como reis ou como sacerdotes? Dirão uns: como reis! E reis ministram oração? Dirão outros: como sacerdotes! E sacerdotes frequentam lugares tão “mundanos” assim?
Então, fim da pendenga, da porfia, da querela, da contenda: fomos como reis e sacerdotes. Reis do Reino e Sacerdotes da Igreja que, aliás, vai muito bem obrigado, apesar de que “Não Sabemos O Nome” dela, tampouco onde ela está.
Por outro lado, quanto a essa igreja moderninha de hoje, não, “Isso Não É Igreja”, ah! não mesmo, ou então eu sou o Brad Pitt sulamericano e não me avisaram.