domingo, 28 de julho de 2019

Da perfeição - Uma releitura de Mt 6


Em uma reunião na casa de minha filha com meu netinho, a Rosana estava falando das parábolas de Jesus, quando chegamos a um dos textos mais intrigantes da bíblia que diz que devemos ser perfeitos como o Pai!!! Como assim?
Veja: Deus é intrinsecamente perfeito, ele é perfeito nele mesmo. Ele não tem ninguém a quem queira imitar, ou quem queira ser, não há nada fora dele que ele queira ou tenha que alcançar. Em sua soberania, ele se basta e cumpre tudo o que se propõe, ainda que não no tempo dos homens.
Está escrito: “Quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu alguma coisa para ser recompensado?”.
Assim, a perfeição de Deus consiste nisso: ele faz o que quer e não faz o que não quer. Ele tem o pleno domínio sobre todas as situações em todas as suas variáveis, conseguindo contornar toda a oposição que se levante contra ele, mantendo o seu propósito.
Considerando que a obra do Cristo, de quem temos a mente, segundo o apóstolo, nos leva a ser “um” com o Pai e com o Filho, está lançada a base para sermos perfeitos como o Pai.
Como você pode ser perfeito como o Pai?
Vivendo a sua vida em plenitude. Deus lhe deu tudo que você precisa para ser perfeito. Tudo o que você precisa está aí dentro de você, se a obra de Cristo está completa em você. Você não precisa ser ninguém além de você mesmo para alcançar essa perfeição. Sem máscaras, sem dissimulações, sem fingimentos, sem forçação de barra. Cumpra a sua missão em plenitude e você estará sendo perfeito como o Pai.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Sei lá, sabe?

Mais alguém se sentindo incomodado, ou só eu mesmo não estou entendendo em que o mundo se transformando?
Se tenho ídolo? Tenho. O andarilho. Não posso ver um que já vem aquela inveja dentro de mim pela vida dele.
Preferiria não ter a cabeça que tenho. Ainda se fosse uma cabeça privilegiada!! Mas nem isso.
O que vejo: interesses, muitos... escusos; disputas, muitas... vazias; patrulhamentos, muitos... insanos;  e por aí vai.
Não consigo enxergar honestidade no que leio. Esse negócio de internet e redes sociais, não sei não, acho que não presta não. Sei lá. Parece que o prejuízo é maior que o benefício.
Alguns países, como China e Rússia, estão dando passos concretos para regular essa tralha toda (sem juízo de valor).
Meio desacursuado hoje. Só o que me move é a minha família, alguns amigos, meu teclado e violão, a moto e a bike e, evidentemente, o Magnânimo, que a rigor, não entra em nenhuma lista.
Assim, vou seguindo. Um salmodieiro andarilho. Se não de fato, na ideologia. Estou me encontrando sem compromisso com nada nem com ninguém, valendo o que disse no parágrafo anterior.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Luísa

De querida e esperada você já está plena
Ansiamos pelo momento de ver-te cara a cara
Essa demora está nos matando
Há hordas de águias e gaviões ansiosos por prover-lhe carinho e proteção, e roupinhas e docinhos
O Magnânimo achou por bem agraciar-nos com sua vidinha
Mas... saiba, você também foi agraciada por cair em duas famílias maravilhosas
Nos veremos em breve
Beijo, sua lindinha

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Do ter

O que mesmo você tem mesmo?
É seu mesmo o que você vai levar dessa terra. E olha lá. Se é que é.
Um pedaço de terra com algumas paredes e portas. É seu mesmo?
Uma caranga muderrna entupida de perfumaria tecnológica. É sua mesmo?
O seu orgulho, prepotência, presunção, afetação, pernosticismo, vaidade. São seus mesmos?
O seu corpo, definido ou não, saudável ou não, bonito ou não. É seu mesmo?
Umas pedras adornadas com algum material fino, uma corrente desse mesmo material. São seus mesmos?
Sua influência, seu poder de decisão, sua liderança. São seus mesmos?
A veneração que as pessoas têm por você. É sua mesmo?
A água que você bebe, o alimento que você come, o ar que você respira? São seus mesmos?
Disso que está aí em cima, o que vai te acompanhar para o encontro com o Magnânimo?  
Então...  o que é seu, mesmo?

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Da democracia

A excelência da democracia é proporcional ao estilo de vida do seu ente mais frágil.
Logo... no Brasil... é uma água, égua, íngua... sei lá o quê.
“Um país com tamanha desigualdade social não é uma democracia”.
O fato isolado de existir a possibilidade do direito ao voto, que no Brasil nem é direito, mas uma obrigação – excrescência das excrescências -, não faz de uma nação, uma nação democrática.
A obrigatoriedade do voto só serve à elite dominante, pois da grande quantidade de votos, muitos deles sem a devida qualificação, vem a manipulação do poder.
Ter uma quantidade menor de votos, ou seja, daqueles que ‘querem’ votar, desde que todos qualificados, colocaria essa elite contra a parede. Acho! Também não tenho tanta certeza assim.
O que sei é que o povo precisa fazer algo contra essa elite dominante, pois o povo está por sua própria conta. Em tempo: não sou de esquerda. Nem de direita. Nem anarquista, nem conservador. Nem progressista, nem um saudosista romântico de um tempo que sequer existiu.
Por favor, não estou falando em tirar “direito” de ninguém, estou a dizer que o voto desqualificado é a força motriz dessa elite dominante que tem colocado esse país de quatro há décadas.