Game's planet

O planeta é o lugar dos games, dos players.
Tudo é um jogo. É tão flagrante que as grandes corporações são tratadas como players globais.
Tudo é um jogo.
Desde os cassinos de Las Vegas às bolsas de valores espalhadas pelo mundão, tudo é um jogo. Seus agentes adoram brincar com altas e baixas, valorizações e desvalorizações, eles vivem disso. Bando de abutres.
Desde a dança dos votos nas democracias, às ideologias capitalistas e socialistas, à direita e à esquerda, tudo é um jogo.
Desde os jogos olímpicos, cujas praças da hora são escolhidas pela força do dinheiro, às copas e aos caríssimos jogos das champions league, tudo é um jogo. O esporte ali é um pretexto para o jogo, não tem nada de saúde ali.
Desde os perniciosos jogos eletrônicos, agora profissionalizados, à cultura e artes, tudo é um jogo.
Desde os púlpitos religiosos, às campanhas eleitorais dos partidos políticos TODOS eles corrompidos e corruptores, portais do inferno, tudo é um jogo, passando ainda pela academia.
Tudo é um jogo, tudo tem seu preço. Eu tenho meu preço, baratinho, mas tenho: pague em solidariedade aos vulneráveis. Vendo-me, com quitação total e reconhecida em cartório.       

Estado democrático de direito

Alguém, valha-me deus, pode me explicar o que significa a expressão “Estado democrático de direito”?
Seria, subliminarmente: extado ademocrático do torto?
Ora pois! Um país com tamanha desigualdade social não é uma democracia.
O estado tem dono, de há muito e ininterruptamente, logo, é extado.
A democracia, oras!, o povo povo mesmo, a plebe está excluída. Num número: 100 milhões de brasileiros não têm esgoto tratado. Pááára. Tá tudo errado.
O direito não é prerrogativa de acesso a uma fatia maior do bolo, logo, de direito... fez-se torto, pois que só alguns são contemplados.
Eh o o vida de gado, povo marcado eh povo feliz.
Feliz porque tem figuras mitológicas a quem possam se apegar e idolatrar seja na política, na religião, no esporte, na cultura, na sociedade, enfim...

Mercê, à mercê, Mercedes

“Xutando” o barde da língua pátria

Mercê de ver algo, luto cá com minhas sandices e não avanço.
O mundão vive à mercê de 20 ou 30 pessoas, os presidentes das 20 ou 30 maiores nações, com suas neuras, com seus humores tétricos, gente tacanha, pueril, abjeta, infantil, com uma claque a aplaudir-lhes os atos, esses especialmente alocados no mercado financeiro que ficam jogando, j o g a n d o, com valorizações e desvalorizações das moedas e das ações das bolsas de valores, enchendo suas burras às custas dos outros bilhões. Bilhões que adoram ter um presidente para chamar de seu, seja anjo ou demônio. Se anjo, adoram-no, se demônio, crucificam-no, sejam destros ou canhotos, mas querem por que querem alguém a representar-lhe. A mim ninguém representa, eu me represento, mas, pária, sou um caso à parte, eu sei, não precisa me dizer.
Vis a vis, uns e outros, o que resta, o que sobra, qual o saldo? Milhares de milhões à margem, párias como eu. Uai! E o que isso importa? Nada, né? O que importa é o meu, meu brother.
E a Mercedes? Mercedes foi a minha primeira professora em 1969.
Tem aquela também, a alemã, aquela que apoiou o nazismo e utilizou trabalho forçado, mas deixa pra lá, que aqui não se pode falar de americanos e europeus.

Navegar é preciso

Eu sei que aqui não é um lugar onde se deva falar de capitalismo, socialismo, democracia e que tais. Não é de bom tom. As pessoas não gostam.
Mas, fazer o quê? Tenho menos pra viver do que já vivi e “navegar é preciso”.
O mundo que eu quero? Um mundo com menos ajuda humanitária, com menos ONU, com menos Unicef, com menos Médicos sem Fronteiras, com menos Cruz Vermelha...
É só dividir o bolo de outro jeito.
Os ricos querem ser ricos para então poderem ajudar os pobres. Não!!! Donde vem essa ânsia de tutela e poder? Do céu é que não.
É só dividir o bolo de outro jeito.

Dias contados

O sistema de governança mundial, democracia inclusive, está com os dias contados (ainda que contados em décadas de anos).
Meu... está ficando sem graça a coisa como ela está.
O mundo gira em torno de 20 ou 30 pessoas com todas as suas idiossincrasias e gostos particulares, ainda que alguns não sejam nem democráticos, e que estão deixando o planeta nessa draga cavernosa.
Angela Merkel, Shinzo Abe, Donald Trump, Xi Jimping, Jair Bolsonaro, Emmanuel Macron, Boris Johnson, Vladimir Putin, Salman Aziz, Ram Nath Kovind, Kim Jong-um, Nicolás Maduro, Miguel Díaz-Canel, Hassan Houani, et caterva e mais um ou outro. E o mundo gira em torno dessas pessoas!!!
Se é verdade que a humanidade evolui, as próximas gerações descobrirão outra forma de se organizarem que não em torno dos gostos particulares de algumas poucas pessoas, via de regra, más na essência.

Da prosperidade

Há ricos que vinculam a prosperidade a Deus, pois creem nele.
Há pobres que vinculam a prosperidade a Deus, pois creem nele.
Há ricos que não vinculam a prosperidade a Deus, mesmo crendo nele.
Há pobres que não vinculam a prosperidade a Deus, mesmo crendo nele.
Há ricos que não vinculam a prosperidade a Deus, pois não creem nele.
Há pobres que não vinculam a prosperidade a Deus, pois não creem nele.
Os religiosos, ricos e pobres, especialmente os de vertente cristã, vinculam a prosperidade a Deus.
Os não religiosos, ricos e pobres, não vinculam a prosperidade a Deus.
Há os que acham que prosperidade é sinal de aprovação de Deus.
Há os que acham que a prosperidade é retribuição de Deus.
Há os que acham que prosperidade é fruto de corrupção.
Há os que, com despeito, criticam a prosperidade alheia.
Há os que amam e procuram a prosperidade a qualquer custo, religiosos e não.
Há os que acham que prosperidade é armadilha.
Há os que vinculam a prosperidade a uma ação benfeitora a alguma entidade religiosa.
Há os que aguardam a prosperidade para ajudar os outros.
Há os que ajudam os outros aguardando a chegada da prosperidade.
Há os que acham que a prosperidade é um direito.
Há os que acham que a prosperidade é um dever do estado, ou de quem quer que seja.
Você sabe o que o Nazareno disse a respeito da prosperidade?

Você está preparado para...

Você está preparado para...
Sem pedantismo, sem pernosticismo, sem prepotência, sem presunção, sem se achar a picanha das galáxias, sem empáfia, sem afetação, sem sentir-se melhor que ninguém.
Então, você está sendo preparado para...

Os lugares que você frequenta, as pessoas que você ouve estão te preparando para você dizer para o seu amigo: “quer conhecer Deus? Olhe pra mim”.
Ou você tem que apontar para o seu guia? Ou você tem que levá-lo para o lugar que você frequenta?
Não né? Chegou a hora e é agora.
Como você trata seu esposo, sua esposa, seu patrão, seus empregados, o dinheiro seu e dos outros, os desconhecidos?
Você vai errar. Como você trata seus erros? Aceite-os, corrija-os e quando for o caso peça perdão por eles e supere-os.
Você está preparado?

Do sangue

Por que, afinal, a redenção está envolta em sangue?
Não sei. Mas acho… alguma coisa.
Veja: Do que consiste a morte? Da parada da circulação do sangue no corpo.
O que é um infarto? É a não irrigação do coração pelo sangue.
O que é o derrame, ou o AVC? É o excesso de sangue no cérebro em uns casos, ou a falta dele em outros.
O que é a leucemia? O câncer do sangue.
O que é hemorragia interna? É quando o sangue vai para onde não deveria em grandes quantidades provocando a morte.
O que é hemorragia externa? É quando o sangue sai do corpo em grandes quantidades, levando à morte.
Como se dá a terrível e temida metástase? Através do sangue.
Qual órgão ou parte do corpo funciona sem sangue? Nenhuma.
Quem tem os segredos do corpo? O sangue.
Mas… Quem leva os nutrientes para o feto? O sangue.
Pois é.
Enfim, está escrito: sangue é vida.
Por outro lado, diria que os humanos estão infectados por uma doença, adquirida involuntariamente. Uma doença mortal e que afeta a todos indistinta e inexoravelmente.
Uns mais cedo que outros, uns de morte acidental, outros de natural, mas todos estão com o destino traçado.
O que é a redenção?
Uma transfusão de sangue.
Pelo sangue do Cordeiro, o Magnânimo transferiu o sangue do seu Filho para a humanidade.