quarta-feira, 19 de maio de 2021

Igualdade? Não!

Tem algum tempo que abandonei a ideia de igualdade, muito movido por ter visto que essa ideia era parte significativa da proposta da esquerda.
Não! Não somos iguais.
A constituição brasileira, essa falácia, diz que “todos somos iguais perante a lei”. Mentira, uns são mais iguais do que outros perante a lei, basta ter dinheiro e influência.
Eu não tenho que querer ser igual ao rico, como não tenho que querer ser igual ao pobre.
Ou, olhando por outro lado, se quero que o rico seja igual a mim, eu tenho que querer ser igual ao pobre. Óbvio ululante. E você quer, uma coisa e outra?
Cada um é cada um. Cada um vale pelo que é.
Você pode crescer, evoluir, melhorar de vida? Claro! Esse é o curso natural da vida, desde que você não perca sua identidade, não deixe de ser quem você é, e você não é igual a ninguém.
Riqueza e pobreza não deveriam definir ninguém.
Cada um tem que ser valorizado pelo que é. Um Ser, um Humano, um ser humano.
O lixeiro tem que ser valorizado (muito) por ser um humano dentro da função que ocupa, assim como a faxineira.
O CEO tem que ser valorizado pelo que é, um humano dentro da função que ocupa.
Intrínseca ou extrinsecamente ninguém vale mais que ninguém, são funções diferentes, mas são todos humanos, embora diferentes um do outro.