sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Acontecerá

Toda ferida será sarada
Toda fome e sede saciadas
Todo menosprezo extirpado
Toda lágrima enxugada

Todo sem teto terá uma casa
Toda criança amparada
Todo pobre respeitado
Toda família valorada

Onde? Quando?
Aqui e acolá
Agora e pra já

Pra quem e como?
Pra todo mundo, é só compartilhar
Ninguém precisa ficar pobre. Não. Fique tranquilo.
É só ouvir o Nazareno falar.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Um vaticínio

Um vaticínio, um augúrio, um presságio.
Um diagnóstico com respectivo prognóstico.
Um alerta, uma sentença, um aviso (que quem avisa amigo é).
Uma constatação, lamentável, mas factual.
“Os pobres sempre os tereis convosco”.
Há muito dito aqui. Só Ele tinha essa capacidade de falar tanto com tão poucas palavras. Aqui, mais uma vez, Ele descreveu a história humana do seu início ao seu fim.
Mas fique tranquilo, pois, embora Ele não trate com a coletividade e sim com pessoas (isto é, cada um de forma individual), ele sabe que essas mesmas pessoas estariam enredadas por sistemas que promovem a acumulação em detrimento dos pobres. Assim, o alerta é mais contra o sistema do que contra pessoas, aliás, Ele não tem nada contra as pessoas, pelo contrário, Ele quer salvá-las (eu sou o primeiro da fila), a começar pela libertação dos sistemas.

domingo, 19 de janeiro de 2020

O marido fiel, o político cristão e o pardal

Não há “marido fiel”.
Hein?! Lascou.
Pois é.
Há marido, e maridos são fiéis. A expressão “marido fiel” é um pleonasmo, uma superfluidade redundante, pois, se é marido, é fiel, se não é fiel…
Do “político cristão” há que se definir o que significa cristão, o que é tarefa deveras trabalhosa dado o imenso universo que o termo abrange: católicos, evangélicos, protestantes, pentecostais, até algumas parcelas do espiritismo se declaram cristãs.
Fato é que o termo “político cristão” é um tanto paradoxal, se há alguma vinculação do cristão com o Cristo, o que é quase impossível estabelecer. Ocorre que nos sistemas de governo modernos os políticos estão intrinsecamente ligados a um padrão de poder que dispensa o divino uma vez que esse padrão declara que “todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido”.
Quando cristãos são entendidos como uma força de poder, via de regra, eles trazem mais prejuízos que benefícios à coletividade. A história é pródiga em exemplos os mais nefastos, desde tempos antigos, quando ainda a democracia não era hegemônica, até os tempos modernos com escândalos os mais abjetos.
Contudo e entretanto, contar com pessoas que têm o caráter tratado por Cristo nas esferas do poder, é tudo de bom e desejável, esses jamais trairão a causa, mesmo quando lidando com o poder e suas demandas de recursos financeiros.
Pessoas essas que vivem como os pardais, como ensinou o Cristo, sem pretensões de qualquer natureza, confiantes na provisão do pão diário e do abrigo necessário, até que venha o Grande Dia. Já dizia bela música: his eye is on the sparrow.
Em documento público compartilhado em 2009 via internet e encaminhado à agremiação religiosa da qual fazia parte, eu abri mão de todo e qualquer título ou rótulo a que teria direito. Está no blog sob título (In)Certidão de I(n)doneidade.
Me defino como: um andarilho, filho de Deus, marido e pai.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Um genocídio em curso

O corrupto brasileiro é um genocida.
Veja: genocídio - Ação de aniquilar grupos humanos através da utilização de diferentes formas de extermínio como a pobreza ou a fome em certas regiões do mundo.
Existe corrupção pesada em países ricos, mas ela não se reflete diretamente sobre a população.
No caso brasileiro, com enormes contingentes de pessoas pobres, como no caso de outros países também pobres, a corrupção tem ação direta sobre essa população.
O corrupto brasileiro ataca feroz e vorazmente recursos públicos, recursos esses que seriam destinados às necessidades mais básicas da população como a saúde.
A saúde pública brasileira é uma vergonha, um caos, um desplante e… mata.
Há sim um genocídio em curso nesse país, orquestrado e exercido pelos corruptos, com anuência e conivência dos políticos e agentes públicos.