quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Haverá mesmo um possível mundo melhor?



Um mundo em que a dor do outro seja minha dor.
Um mundo em que eu torça para que o outro se dê bem na vida.
Um mundo em que as pessoas não precisem ter tanto escrúpulo e ficar explicando cada passo ou ação.
Um mundo em que as pessoas não tenham que se envergonhar do que elas são.
Um mundo em que as pessoas não tenham que fingir o que elas não são.
Um mundo em que as pessoas não tenham que se desculpar por suas limitações naturais.
Um mundo em que as pessoas não se deprimam por não terem o que desejam.
Um mundo em que as pessoas não se culpem tanto, creditando às outras seu insucesso.
Um mundo em que o que importa não é só o meu.
Um mundo em que as pessoas não deem tantas indiretas.
Um mundo sem tanta tutela e cabresto.
Um mundo sem tanta disputa e competição para ver quem é melhor.
Um mundo sem tanto juízo e cobrança.
Um mundo sem tanta suspeição em que eu me armo por presumir mal do outro.
Um mundo sem essa ânsia por enriquecimento pessoal.
Um mundo sem tanta vaidade e ansiedade.
Um mundo em que não se gaste tanto com frivolidades.
Enfim, um mundo mais simples, um mundo em que as pessoas durmam bem.

Houve Um que propôs esse tipo de coisa e “correram” com Ele.
Acho que hoje também “correriam” com Ele. Ah! Acho!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Alma almática


Alma. Pra que te quero?
Reduto dos mais obscuros mistérios.
Alma. Tens jeito?
Me avise, pois sou suspeito.
Alma. Batalhas homéricas se travam por tua possessão.
A quem te entregarás?
Alma. Pra onde vais?
Quais são os teus quintais?
Se é que os tem.
Se é mesmo que é possível encontrar-te.
Alma. És mesmo responsável por tudo que te atribuem?
Os sentimentos e pensamentos são em ti que fluem?
Ou há algo a mais, ou a menos, em seu mundo?
Que mundo? Onde habitas?
Em mim?
Mas nunca te vi!
Quem há que te conheça?
Por favor, apareça!
...
Já sei Quem pode me ajudar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ro de Liz V


Depois de 31 anos de casado (aos 2 de janeiro) o sentimento que prevalece em mim é o da certeza de ser amado.
Isso tem me sustentado ao longo dos anos. Vários deles de dificílima travessia.
Seja emocional ou mentalmente, o amor da Rosana foi fundamental para manter-me lúcido e caminhando.
Fui novo, estou em vias de ser velho, mas não me vi mendigando amor. Tive-o à abundância.
Aos mais novos, digo: depois de tantos anos, o amor é ainda mais intenso. Em todos os sentidos. Só não sou mais claro porque tem criança na sala.
O amor da Ro é aquele amor genuíno e ingênuo.
Apegado e desinteressado, ao que é maior e do que é menor.
O amor da Ro é intenso, mas quer pouco em troca. Só quer amor. O resto é detalhe.
Dê-lhe amor e você verá. Tem tanto ali que não preciso nem reter só pra mim, dá, tranquilo, para compartilhar.
Com quatro... cinco... ou nove frutos maravilhosos, que garantem colheitas não menos maravilhosas, estamos prontos para completar a carreira, quem sabe aí com mais um tanto desses.
Bela mulher essa Ro de Liz.

Absolutamente revolucionário


Tentando explicar o quão o Nazareno, com seu evangelho, foi absolutamente revolucionário.

Não dá para deixar o evangelho na mesma prateleira dos livros com mensagens bonitas, otimistas, positivistas, polianas, de autoajuda, de terapia, de religião.
Se o seu está aí, por favor, retire-o.
O Evangelho é um escrito absolutamente revolucionário.
O Sermão do Monte foi e é absolutamente revolucionário.
Seja nas relações sociais, materiais, econômicas, trabalhistas, sentimentais, espirituais.
Seja nas demandas legais, nos princípios jurídicos, nas transações comerciais.
Seja, enfim, em qualquer instância da vida humana, o evangelho se insere derrubando paradigmas humanos e estabelecendo princípios divinos.
É preciso deixar de ser romântico em relação à mensagem do evangelho, pois ele traz mensagens de mudanças radicais, concretas e inapeláveis.

Pense em Fidel Castro, presidente de Cuba.
Pense em Hugo Chaves, presidente da Venezuela.
Pense em Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã.
Pense em Saddam Hussein, presidente deposto e morto do Iraque.
Pense em Osama bin Laden, chefe caçado e morto da Al Qaeda.
Todos esses, em maior ou menor grau, são, ou foram, figuras polêmicas da política internacional. São queridos por alguns, mas detestados pela grande massa de ocidentais capitalistas.
Nem de longe estou a comparar o Nazareno com essas figuras.
O que quero dizer é que a mensagem Dele, dita hoje, geraria semelhante indisposição que os ocidentais têm em relação às figuras citadas.
A mesma indisposição que essas figuras conseguiram contra elas por conta de seu comportamento despótico, belicista, ditatorial, o Nazareno conseguiria com seu evangelho e seria caçado e morto, como foi há 2.000 anos.

O evangelho esta aí para proclamar, produzir, professar, profetizar, progredir, proibir, promover, propagar, propor, protagonizar, proteger, protestar, provocar.
Use o seu.