sábado, 21 de maio de 2016

Das regras (e das mães)

Regras são importantes, imprescindíveis, às vezes. Boas e más, há quem não saiba viver sem elas.
Onipresentes, estão em todos os quadrantes da convivência humana: democracia, religião (religiosos adoram regras), empreendedorismo, esporte, enfim, não há onde elas não estejam presentes e façam valer sua força, que advêm, muitas das vezes, da necessidade de se estabelecer quem é que manda, que esse mundo é regido e guiado por classes estabelecidas em hierarquias piramidais em que quem manda está sempre por cima. Só UM contestou esse negócio, mas deixa pera lá que estamos falando de regras.
As regras atingem todas as pessoas: negros, brancos, ricos, pobres, homens, mulheres, comandantes e comandados, capitalistas e defraudados, banqueiros e endividados (a nossa já está em quase 3 trilhões. Não há o que se faça. Se não resolvermos essa questão, não sairemos do buraco em que os políticos nos enfiaram. Anátemas sejam).
Há, contudo, uma classe de pessoas que está acima da regras. Por paradoxal que possa ser, é bonito ver essas pessoas quebrarem as regras, às vezes até as do bom senso. Quando tomadas pelo arroubo daquilo que pode nos parecer insensatez, aí mesmo é que essas pessoas se excedem e são imparáveis, sobretudo se a querela em questão diz respeito aos seus, até porque são possuidoras de uma força descomunal, e, numa sub-semelhança ao Divino, são quase eternas.
Não há regras capazes de pararem-nas, mesmo quando a ignorância pode ficar aparente, ou a vergonha alheia, ou o que quer que seja. Não queira fazer valer regras quando essas pessoas estão decididas a quebrá-las.
O nome da classe: mães.

Benditas sejam.