quinta-feira, 24 de março de 2011

Só sei que nada sei

Desculpem-me os bam bam bam de plantão, mas direi.
Antes, contudo, direi: a Palavra é a Palavra e ponto. Sempre foi e será.
Pois bem, cheguei a um estágio em que já não obedeço a Palavra pela Palavra senão pelo o que ela produziu em mim.
Eu sei que:
Há algo dentro de mim que não sei exatamente o que é.
Há algo dentro de mim que ainda não conheço.
Há algo dentro de mim que é fim e começo.
Há algo dentro de mim que é meio estranho.
Há algo dentro de mim que vai às entranhas.
Há algo dentro de mim que sei exatamente o que é.
Eu tento fugir, mas acabo cedendo.
Eu tento ceder, mas acabo me obstinando.
Eu tento entender, mas menos entendo.
Quanto menos entendo parece que estou mais perto.
Quando estou quáááse lá, me escapa.
Quando me escapa, percebo-o abraçando-me em 4D (Vai dizer que não sabe o que é 4D? Direi: altura, largura, profundidade e comprimento. E pensar que a tecnologia só chegou ao 3D).
Será Deus? Eu acho.
Para onde irei? Para onde fugirei?
Não, não quero fugir, vou me deixar levar.

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