quinta-feira, 13 de novembro de 2014

E a queda, hein?

O homem perdeu muito com a queda provocada pelo primeiro pecado, mas ganhou outras tantas, o que tem contribuído para o seu degenerado estado atual.  
Dentre essas tantas coisas que ele ganhou, gostaria de destacar uma que é deveras repugnante. Trata-se da ânsia por querer levar vantagem em tudo, por querer saber o que “eu levo nessa”, por querer barganhar.
Seria um pouco compreensível, não aceitável, quando verificado no meio corporativo, profissional, enfim, na sociedade de um modo geral, posto que alheios e alienados do livro sagrado, mas quando verificado nos meios religiosos, isso causa asco, causa espécie. Especialmente quando esse meio religioso se diz seguidor das palavras do Cristo.
Há uma vertente que trabalha muito esse comportamento conhecido como igrejas da prosperidade em que as pessoas são estimuladas a darem contribuições porque isso provocará uma resposta da parte do divino em seu favor .
Para ficar somente em dois exemplos de figuras religiosas com forte exposição midiática, um deles diz que “é otário quem dá ofertas sem querer nada em troca”, o outro que “quem investe na obra obriga Deus a lhe retribuir”. É o fim da picada.
A prosperidade até poderia caber e ser contextualizada nos ensinos evangélicos, desde que entendida como um meio, não como um fim, ou seja, a prosperidade não existe para alguém enriquecer, mas para esse alguém compartilhar.
Eu convivo com pelo menos duas pessoas que levaram esse entendimento ao extremo, bem por isso, ganharam muito dinheiro. Há alguns que Deus escolhe para esse fim.
No mais, muito cuidado com essa ânsia por querer ganhar dinheiro, por querer levar vantagem em tudo, até em sua experiência religiosa. Muito cuidado. Você não está fazendo isso da forma correta.

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