O que nos une?
A uniformidade, bem como a unanimidade e a igualdade, podem
ser, dependendo do caso e nem é imprescindível que ocorram, redundância da
unidade, mas não são a unidade propriamente dita.
Há mesmo casos em que há uniformidade sem haver unidade. Por
outro lado, há unanimidade quando bandidos formam quadrilha para fraudar aquilo
que não é deles. A igualdade, por sua vez, nem bonita é.
Há aqueles que não conseguem enxergar que a unidade
transcende a uniformidade, achando que só podem estar unidos aqueles que são
iguais. Não!
Há aqueles que pensam que a unanimidade é a expressão maior
da unidade. Não!
O que nos une, então?
Nos une aquilo que nos conecta. Quase um óbvio ululante.
Conexão, daí vem unidade.
Conexão que é o que tem a capacidade de ligar os diferentes.
E, o que tem essa capacidade quase divina?
A graça, um dos mais potentes conceitos da liberalidade de
Deus, que foi reduzida como sendo a recepção de um favor imerecido, o que não
deixa de ser, mas que é muito mais.
A graça, impagável e totalmente não manipulável, reflete e
repercute o que vivem os Seres Divinos, diferentes entre si, no entanto, unidos
da forma mais excelente.
Graça que une introvertidos e extrovertidos, ambos normais e
com direito a serem como são.
Graça que estabelece o direito de cada um ser como é e nem
por isso ser excluído da convivência tribal.
Graça que suporta as diferenças em que nível for e firma a
unidade em todas as instâncias do viver.
Acho que é isso.
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