terça-feira, 1 de setembro de 2015

Do direito à fidelidade

Apresento aqui um ponto de vista a respeito da fidelidade que talvez seja novo para alguns. Espero contribuir.
Direito à fidelidade? Oras! Mas eu não tenho o ‘dever’ de ser fiel?
Sim e não. Depende de como se olha a fidelidade.
Tenho que a fidelidade é um bem, uma virtude divina, logo, eu tenho ‘direito’ à fidelidade. Algo como a vida, que é um bem divino, assim, eu tenho direito à vida, ou ainda a felicidade. Eu tenho ‘direito’ à felicidade, o que é diferente de se ter a ‘obrigação’ de ser feliz, como é muito comum hoje em dia.
A fidelidade é um bem e traz coisas boas, só boas, mesmo quando uma segunda parte em questão não siga os mesmos princípios, valendo o outro princípio de que cada um responderá por si.
A fidelidade é um pressuposto indispensável nas relações humanas, ou seja, entre eleitos e eleitores, ovelhas e pastores, empregados e empregadores, entre pais e filhos e, sobretudo, entre os cônjuges.
Encarar a fidelidade como uma obrigação, um dever, traz consigo aquela força destrutiva do pecado original em que a espécie humana se rebela contra tudo o que lhe é imposto, nascendo daí a corrupção, o suborno, a malversação, pois não se é fiel aos princípios recebidos desde a infância, ainda que de maneira parcial. Não se é nem mesmo fiel à lei da consciência colocada indistintamente por Deus em todos os seres humanos, prevalecendo o prazer em corromper.
Direitos trazem privilégios, pressupõem, por si, vantagens lícitas, e são capazes de criar pessoas melhores e que conseguem se portar adequadamente em cada situação que se lhe apresente sem jamais prejudicar ostensiva e conscientemente o outro.
O direito à fidelidade está posto. Há forças deveras poderosas que fazem de tudo para as pessoas não desfrutarem desse direito, pois não lhes interessa.

Acho!   

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