O poeta virou profeta, ou, pelo menos, um visionário.
Essa geração “gugou” é uma geração interessante, meio ET, mas
interessante. Vamos ver no que vai dar, porque, informação, por si só, não
consegue construir nada nem ninguém, então temos uma geração de metamorfoseados
errantes.
Disse outro poeta: “onde está a sabedoria que perdemos com o
conhecimento, e o conhecimento que perdemos com a informação?”.
Essa profusão insana de informação na palma da mão, num
instante e a qualquer instante se mostrará mortal para a construção da
personalidade das pessoas.
Temo, e sei que não estou sozinho, pelas gerações
vindouras pois que informação não forma, pode até desformar, de formas que para
se ter uma “opinião formada sobre tudo” ou sobre qualquer coisa é preciso mais
que informação, por exemplo: meditação, bom senso, consenso, vagar, tardança,
delonga, pensar, enfim. Coisas que o “gugou” abomina.
A lamentar que é sabido que isso é coisa de laboratório, e
que importa que assim seja, sobretudo, à classe dominante. Bem por isso a “danada”
faz parte daquela que já é a companhia mais valiosa do mundo.
Temos, então, que reina a superficialidade, a irrelevância,
a pressa, o hedonismo obsessivo em que o prazer deve ser o máximo e o mais
rápido possível.
Triste uma geração “formada” assim.
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