O
povo brasileiro está por sua conta, não dá pra contar com a classe política.
Contudo,
o que se percebe é uma divisão mortal no meio desse povo. Um lado ataca o PT, o
outro lado o defende. Um lado ataca os dois últimos ex-presidentes, o outro
lado os defendem. Um lado ataca as privatizações/concessões. O outro as
defendem. Pra citar só alguns pontos.
Já
foi dito: “toda unanimidade é burra”. Concordo. E não é essa a questão.
Diversidade e liberdade é fundamental para a convivência humana.
O
fato é que há um inimigo comum a ambos os lados: a classe política, que envolve
todos os partidos. Partidos que se alimentam da corrupção, em todos os níveis e
instâncias. Se há algum político bom, ninguém o conhece, pois, dos conhecidos n
e n h u m presta.
Para
esse inimigo (a classe política) a bipolarização, a divisão do seu oponente (no
caso, o povo brasileiro) só favorece, porque ele (a classe política) estaria
lutando com um adversário enfraquecido, dado os embates em que os lados
integrantes do povo estão envolvidos, embates eminentemente ideológicos que por
vezes beira as raias da infantilidade, sempre em detrimento do bem comum, pelo
qual o povo deveria estar lutando, uma vez que a classe política não o faz.
Alguns
pontos, dentre tantos, que o povo precisa considerar:
- - Reforma previdenciária sem incluir a da classe política
- - Revisão da dívida pública, não há o que se faça se a taxa Selic não
baixar
- - Fim do Foro privilegiado
- - Lista fechada para 2018, que favorece os citados na Lava Jato
- - Fim dos privilégios absurdos da classe política
- - Revisão dos gastos absurdos com o Congresso
- - Revisão dos cargos comissionados, verdadeiros antros de corrupção
O povo precisa deixar de lado, por um tempo, os
embates ideológicos e se juntar para enfrentar o inimigo comum.