A eletrônica/internet
está tirando a graça da vida.
As pessoas
hoje ou não têm ou têm uma dificuldade enorme em expressar a emoção pelo belo,
pelo bonito. Parece que nada mais as emociona, ou se emociona é por um tempinho
extremamente restrito, até que venha o próximo estímulo. Nada mais é duradouro.
Tudo tem que ser absolutamente rápido, e dura pouco. Textos grandes? Nem pensar.
As pessoas não leem.
Como a
emoção faz parte da vida, e com essa dificuldade de ter e expressar emoção,
então recorre-se a recursos externos para estimular a emoção como drogas e
bebidas (vide carnaval e grandes shows). Mesmo o sexo, ele vale pelo prazer do momento.
Hedonismo na mais pura expressão. Se for para ser duradouro, e envolver renúncias,
então não presta.
O que vale é
o momento. Mas isso projeta algo muito grave: quem tem um presente irrelevante,
terá um passado duplamente irrelevante e um futuro insignificante. Isso explica
um pouco o nível de insatisfação depressiva presente nas relações modernas.
A eletrônica
não é boa nem ruim. Ela esta aí. Serve para curar o câncer e para construir
bomba atômica. Vai do uso.
A questão é
que as pessoas hoje dependem dela para se estabelecerem na vida. Sem eletrônica
parece que as pessoas não vivem, ou se vivem, vivem uma vida rasa.
Então,
aprenda a usar a eletrônica.
De outra
parte, envolva-se com a música, pratique um esporte, pode ser uma caminhada
(sem fone de ouvido), faça amigos, aprenda a falar com Deus, mas... mais
importante: a ouvi-lo. Valorize o silêncio, a solitude (solidão sem isolamento),
aprenda a meditar (a bíblia lhe dá conteúdo infinito pra isso).
Meu lado
profeta é incipiente, mas olha... o que vem por aí não é nada alvissareiro, se
as coisas não mudarem.