domingo, 14 de abril de 2019

O que vem por aí?


A eletrônica/internet está tirando a graça da vida.
As pessoas hoje ou não têm ou têm uma dificuldade enorme em expressar a emoção pelo belo, pelo bonito. Parece que nada mais as emociona, ou se emociona é por um tempinho extremamente restrito, até que venha o próximo estímulo. Nada mais é duradouro. Tudo tem que ser absolutamente rápido, e dura pouco. Textos grandes? Nem pensar. As pessoas não leem.
Como a emoção faz parte da vida, e com essa dificuldade de ter e expressar emoção, então recorre-se a recursos externos para estimular a emoção como drogas e bebidas (vide carnaval e grandes shows). Mesmo o sexo, ele vale pelo prazer do momento. Hedonismo na mais pura expressão. Se for para ser duradouro, e envolver renúncias, então não presta.
O que vale é o momento. Mas isso projeta algo muito grave: quem tem um presente irrelevante, terá um passado duplamente irrelevante e um futuro insignificante. Isso explica um pouco o nível de insatisfação depressiva presente nas relações modernas.
A eletrônica não é boa nem ruim. Ela esta aí. Serve para curar o câncer e para construir bomba atômica. Vai do uso.
A questão é que as pessoas hoje dependem dela para se estabelecerem na vida. Sem eletrônica parece que as pessoas não vivem, ou se vivem, vivem uma vida rasa.
Então, aprenda a usar a eletrônica.
De outra parte, envolva-se com a música, pratique um esporte, pode ser uma caminhada (sem fone de ouvido), faça amigos, aprenda a falar com Deus, mas... mais importante: a ouvi-lo. Valorize o silêncio, a solitude (solidão sem isolamento), aprenda a meditar (a bíblia lhe dá conteúdo infinito pra isso).
Meu lado profeta é incipiente, mas olha... o que vem por aí não é nada alvissareiro, se as coisas não mudarem.

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