sábado, 23 de janeiro de 2021

Um nome, por favor

No Brasil nós temos a direita, a esquerda e a classe política.
Direita e esquerda se digladiam com a classe política, em conjunto com a elite jurídica, assistindo. A classe política, com a elite jurídica, não tem lado, tem interesses.
Já tivemos:
- Um advogado/escritor/chefe do coronelato do seu estado.
- Um filho de político assassino (seu pai matou um adversário), ele também político de carreira e empresário do setor da comunicação.
- Um engenheiro meio café com leite, político de carreira, cujo grande feito foi lançar o plano real.
- Um intelectual da ABL e frequentador da Sorbonne. Um cara sem sal com interesses próprios.
- Um sindicalista que entregou o cargo com 80% de aprovação para ser preso mais tarde.
- Uma economista, impedida, como um dos seus antecessores. Eles são muito iguais.
- Um advogado, constitucionalista e político de carreira, que também foi preso, ainda que por um dia.
- Um capitão do exército, político de carreira. Um ogro.
É verdade que a democracia prima por buscar o melhor entre seus pares para dirigir a nação?
Se sim, isso ocorreu em algum tempo?
Não me parece, muito porque direita e esquerda ficam se digladiando com a confortável assistência da classe política em conjunto com a elite jurídica. Essa caterva não quer que a coisa mude. Eles querem as turbas no confronto, pra eles é ótimo que seja assim.
Tenho a impressão de que é hora de o Brasil descobrir um nome decente para o cargo, que esteja acima das ideologias políticas de cada um.

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