quarta-feira, 21 de julho de 2021

O evangelho

Eu conheço um pouco de bíblia, o suficiente para saber viver nessa vida e não ser enrolado por ninguém.
Tenho amigos que conhecem mais que eu. Eles não concordam muito com minhas ideias, mas têm o meu respeito.
Bem… pra mim, o evangelho não tem nada a ver, não valida e não ratifica nenhuma instituição ou sistema humano. Pode colocar qualquer coisa aí: comunismo, socialismo, capitalismo, conservadorismo, liberalismo, democracia, ditadura, direita, esquerda, religiões baseadas em personalidades humanas, religiões baseadas em enriquecimento individual e que não provocam o compartilhamento.
O evangelho fala por si, ele próprio se autoriza e valida e parte de uma premissa absolutamente primordial e inexorável: as pessoas têm que ser mudadas por dentro, o que era conhecido como conversão (termo meio ultrapassado hoje). Pra ficar num tema exaustivamente presente nas relações humanas: alguém alcançado pelo evangelho é alguém incorruptível.
O evangelho não aceita ser considerado como mais um ingrediente nas relações humanas como que a benzer isso ou aquilo para dar um toque divino nas coisas, com pretendeu o catolicismo e como pretende hoje o evangelicalismo/pentecostalismo.
Volto a dizer: o evangelho pode sim afetar definitivamente toda e qualquer instância da existência humana desde que a partir da mudança interior, para, então, alcançar a coletividade.
Acho que é isso.

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