quarta-feira, 29 de junho de 2022

Um jogo sujo

Não tem esse negócio de entender a eleição como festa da democracia. Coisa mais pueril!
O momento da eleição é a coroação de um processo absolutamente contaminado pelas piores práticas.
É um jogo sujo permeado de conchavos e combinações entre os partidos, que disputam nacos do eleitorado distribuído pela nação tidos por eles como uma massa manipulável que irá autorizar seus devaneios autoritários. É malcheiroso. Expele odores pútridos.
Não é um processo limpo em que duas das melhores cabeças da nação se apresentam para concorrerem ao cargo. Longe disso.
É só olhar para os dois que estão disputando.
Esse processo democrático é tão frágil que é possível definir a democracia como a arte de escolher o menos pior.
Chama minha mãe.

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