quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

De Pedro e Paulo

Um, judeu
O outro, fariseu
Um, desde cedo entregue à dura lida da pescaria
O outro, desde cedo envolvido com a sagrada escritura
Um, um iletrado
O outro, muito bem formado
Um, intempestivo
O outro, extremamente reflexivo
Um, impetuoso, imprevisível
O outro, acusado de ter presença desprezível
Em comum: mudaram a história
Um, genro de sogra doente
O outro, solteirão carente
Um lançou mão de armas
O outro ensinou a lutar com outras armas
Um, de medroso a intrépido, mudou demais
O outro, de perseguidor a fugitivo, não retrocedeu jamais
Um andou sobre as águas
O outro por três vezes esteve sob as águas
Um, falante, viu seu Senhor resplandecente como o sol
O outro, eloquente, também
Em comum: dois discípulos da mais pura estirpe
Um teve uma revelação do céu
O outro subiu ao terceiro céu
Um, pobretão, achava que o rico, por si só, é um abençoado
O outro, bem colocado, achava que o rico está enroscado
Um viu Moisés e Elias no monte
O outro viu coisas que estão muito além do mais alto monte
Um, pra seu desespero, ouviu o canto do galo
O outro, desesperado, dizem que caiu do cavalo
Um deixou sua casa
O outro era construtor de barraca
Em comum: sem recursos materiais, materializaram o mover de Deus
Um, pescador de homens
O outro se dizia o maior pecador dentre os homens
Um não queria misturar-se
O outro só fazia misturar-se
Um recebeu a indicação que morreria de braços abertos
O outro tinha marcado todo o corpo
Um é tido como o primeiro papa, falácia
Do outro precisamos copiar o clamor: Maranata
Um promoveu e viveu a mais bela e fantástica comunidade
O outro combateu o bom combate
Em comum: ainda não nasceram iguais

E olha que eu não sou muito "fã" deles não. É que a admiração que tenho por Jesus e pelas coisas que ele falou é tão grande que sobra pouco para outras pessoas, a despeito do quanto tenham sido usadas pelo Espírito Santo.

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