quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O que vale mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta?

Belíssima linha de raciocínio do Messias. Mais uma. Sem par, exclusiva, fenomenal. Só alguém divinamente humano/humanamente divino para ter tal capacidade. Só ele. Como perdemos quando deixamos de lê-lo para ler outros! Pois bem, de acordo com sua (des)compostura, sim porque se existiu alguém que não dava a mínima para o que achamos coerente, o politicamente correto que corresponda ao comportamento padronizado por regras de manual, teológicas inclusive, esse era o Messias, assim sendo, ele não apresentou resposta à sua pergunta. Oras! A pergunta já a trazia (a resposta) a reboque.
Só ele tinha essa capacidade: dizer tanto com tão pouco.

O que vale mais?
- a casa ou o casamento
- o ar ou o vento
- o salário ou o trabalho
- a proximidade ou a amizade
- a uniformidade ou a cumplicidade
- a arte ou o artista
- o prédio ou quem o habita
- o encontro ou a busca
- o som ou a música
- a aparência ou a transparência
- a necessidade ou a suficiência
- o terno ou o terno afeto
- a roupa ou o corpo
- o corpo ou a alma
- o sorriso ou as lágrimas
- os dedos ou os anéis
- a tinta ou os pincéis
- a preguiça ou o cansaço
- o façamos juntos ou o deixa que eu faço
- a poupança ou a liberalidade
- o seguro ou a tranquilidade
- o descansar da alma ou uma alma, cansada, mas em calma
- o karma reencarnativo ou um destino corrigido
- a predestinação ou a re-destinação
- um ventre satisfeito ou uma mente inquisidora
- a quietude da paz ou uma paz inquieta
- a auto-estima ou um conceito adequado
- o livre-arbítrio ou um arbítrio regenerado
- o amor próprio ou o amor desapegado
- a satisfação pessoal ou a satisfação por igual
O que vale mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta?

Nenhum comentário:

Postar um comentário