segunda-feira, 20 de junho de 2011

Amigo é coisa pra se admirar

Se dissesse que tenho muitos amigos, não estaria mentindo.
Como sou verdadeiro quando digo que os tenho poucos.
Amigos conversam pelo olhar e, importante, sabem eles moram.
Amigo é o que protege o outro mesmo quando ele está errado.
Amigo é o que não teme que a amizade acabe. Oras... se ela existe de fato, nunca acabará.
O amigo não julga, ao contrário, se diverte com as limitações do outro.
Quando há seriedade em excesso em uma relação, pode saber, ali não há amizade.
O amigo não respeita os limites do outro, ele consegue entrar ali, sempre que necessário.
O trivial, só, é legal, mas se fica só aí, não dá.
Amigos vão às vísceras.
Amigos não retrocedem.
Amigos transcendem, excedem, vão além, nunca ficam aquém.
Eu tenho amigos. Alguns, vários, muitos ou poucos, mas tenho.
O cara me suportou, já começou a ser meu amigo.
Mas há AMIGOS. Desses que marcam a vida.
Um bom parâmetro de admiração (tema dessa reflexão) é o fascínio que os grandes jogadores exercem. Dizem os antigos: “Eu vi o Pelé jogar”. Dirão os mais novos: “Eu vi o Neymar jogar”.
Os amigos dirão no fim da vida: “Eu vi o cara, eu vivi com o cara, eu servi com o cara, eu trabalhei com o cara. Ele é o cara”.
Alguns deles saberão que estou escrevendo isso pra eles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário