quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vocacionando, vocacioneiro, vocacionado

A vocação em Deus é para “ser”, não para “fazer”. O que se “faz” é consequência do que se “é”.
Enquanto não há a exata noção do que se “é”, o que se “faz” fica sempre aquém da plena capacidade de ação, o que, por sua vez, promove a insatisfação. Por isso tanta gente frustrada hoje em dia. Elas querem “fazer” as coisas sem saberem exatamente o que “são”.
“Ser ou não ser, eis a questão” pensava o grande filósofo.
Afinal, então, “o que eu sou?”.
Na base de tudo está a maior declaração da bíblia: “Deu-lhes o poder se “serem” feitos filhos de Deus” João 1.
“Eu ‘sou’ um filho de Deus”.
De posse dessa verdade é possível desenvolver qualquer outra condição, habilidade, capacidade, dons, talentos ou o que quer que seja. Sem isso, o resultado é frustração, a despeito do sucesso obtido em qualquer situação.
Para ficar em duas das mais importantes atividades desses “filhos de Deus” direi que “são” reis e sacerdotes.
Reis reinam, não no seu próprio reino, mas no Reino de Deus. Decidem quais inimigos enfrentar e os subjugam, decidem quais guerras travar, estabelecem as leis do Reino, as bases dos relacionamentos, a paz como fruto da justiça, a fraternidade, tudo pelo poder de Deus que não é dividido com nenhuma outra instituição.
Sacerdotes ministram. Ministrar é servir, é ajudar, é colaborar, é atuar, é agir, é fazer o que ninguém quer fazer, é fazer o que todos querem fazer mas não têm coragem, é compreender, é atender.
Consciente disso, você pode se colocar no mundo em qualquer lugar e momento que você estará plenamente cumprindo sua vocação e estará satisfeito com sua atuação.
“Onde as necessidades do mundo e suas habilidades se cruzam, aí está sua vocação”. Aristóteles

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