sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Teologia x Avivamento


Diz a teologia na sua forma mais pura, original e refratária que Deus não muda. Que ele não precisa de nada que esteja fora de si mesmo. Que nada lhe acrescenta algo. Que ele não varia. Não envelhece nem se renova. Não se altera. Que Deus não se divide. Onde e com quem está Ele está por inteiro.
Se assim é, o corolário a que se chega, a conclusão fatal e final é: o avivamento não é coisa de Deus!
Se não é de Deus, de quem é?
Do homem, no seu sentido universal, abrangendo toda a raça humana.
É o homem que, em resposta a Deus, age dessa ou daquela forma. Assim, quando há períodos de intensa comoção, não é que Deus esteja m a i s presente entre o povo, mas que o povo está reagindo de uma forma diferente.
Bem verdade que não deveria ser assim.
Avivado é aquele que a “cada dia toma sua cruz e segue os passos do Cristo”. Menos que isso é emoção, e é sabido que emoção é vulnerável. Sua influência sobre o homem é temporária e afetada pelas circunstâncias.
Já aquele que decidiu tomar sua cruz e seguir os passos do Cristo Bendito está acima das emoções, embora não as descarte, e persegue firme, sem retrocessos, sem idas e vindas, sem altos e baixos, o seu objetivo maior: andar como e por onde Seu mestre andou.
Deus não reaviva. Ele reviveu o corpo de Seu Filho morto.
Desse “revivamento” dependemos todos.
Desse “revivamento” bebemos todos, conformando-nos a Ele. 

2 comentários:

  1. Avivamento é voltar à essencia. É andar com Cristo, nEle e para Ele. É presenciar Sua glória e manifestar Seu Espírito no dia a dia, em devoção e santidade. A questão não diz respeito a Ele. A questão é quanto estamos perto ou longe de Sua santa presença, ainda que, Ele mesmo, não esteja longe de cada um de nós (Atos 17: 27 - "Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós". Nosso Deus é fogo consumidor: quanto mais nos achegamos a Ele, mais nos apropriamos dos efeitos de Sua presença. Como Moisés que teve o rosto resplandecente ou o Cristo que se trasfigurou em glória. Todas as dimensões do Reino se materializam no conhecimento dAquele que nos amou: "E conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda plenitude de Deus!E o mais importante: Ele mesmo é poderoso para fazer muito além do que pedimos ou pensamos (Efésios 3: 19,20).

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  2. Segura o hómi agora. Sabe tudo esse menino.

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