A
partir de um movimento de uma parte da psicologia humanista que diz que não se
pode falar “não” para os filhos, essa mesma filosofia tem se estabelecido na
relação das pessoas com Deus.
As
pessoas não aceitam o “não” de Deus.
Para
elas tudo tem que ser “sim”. Menos do que isso não lhes serve.
Isso
é verificável em qualquer área, com destaque para os bens materiais que as
pessoas acham que têm direito e para os bens espirituais com os quais as pessoas
acham que devem ser agraciadas.
Esse
modelo de relacionamento com Deus traz a reboque um sentimento de que eu não
preciso mudar. Se Ele quiser, Ele que me aceite do jeito que eu sou.
A vida diz
“não”, as situações dizem “não”, os pais devem dizer “não”. Deus diz “não”.
Fico
pensando cá com meus botões o que Deus deve pensar quando vê o que fizeram com
as criaturas que ele criou!
Ele
deve ter um sentimento de profundo pesar ao olhar para a humanidade e ver em
que estado ela está, no que ela se tornou!
Quase
ouço-O dizer, em português: “Venha cá meu filho. Você não tem que ser assim. Há
um Caminho pra você sair dessa situação. Essa vaidade toda, esse despeito, essa
presunção. Não! Você não precisa ser assim”.
Então...
eu quero é mais o “Não” de Deus!
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