terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Do que se trata?


Não se trata de ser patriota ou apátrida, de ser revoltado ou conformado, de ser intelectual ou analfabeto, de ser católico, evangélico ou espírita.
Não se trata de ser guerrilheiro ou pacificador, de gostar de uma contenda ou de querer se ver bem longe delas.
Não se trata de ser eleitor, de ser jovem ou velho, de querer mudanças, de provocá-las ou não.
Não se trata de ser pela democracia, pela ditadura, pelo socialismo, pelo capitalismo, pelo comunismo, pelo assistencialismo, pelo livre comércio ou contra tudo isso.
Não se trata de ser introvertido ou extrovertido, corajoso ou medroso, tímido ou destemido.
Não se trata de ser empresário, esportista, artista, profissional liberal ou metalúrgico.
Não se trata de ser um profissional gabaritado, um funcionário público, uma empregada doméstica ou uma dona de casa.
Não se trata de ser professor ou aluno, aprendiz ou doutor.
Não se trata de ser nordestino ou sulista, cosmopolita ou interiorano, branco ou negro.
Não se trata de ser saudável ou doente, de depender do SUS ou de plano de saúde particular.
Não se trata de se estar no pleno vigor da saúde física e mental, ou no limiar da exaustão, da crença na mudança ou na desilusão pela traição.
Se trata de que o presidente do senado brasileiro escarnece dos brasileiros quando vai a um casamento da filha de um amigo ou a uma operação para implante de cabelo em jatinho da FAB! Afora o seu passado de corrupção.
Esse que é um representante da faceta mais retrógrada, coronelista, nefasta, reacionária, obscurantista da política brasileira.  
É disso que se trata: escarnecimento.
Aí ele se faz de desentendido e pergunta: “Nossa! Não podia? Então eu devolvo o dinheiro”.
Não queremos seu dinheiro. Queremos seu cargo!  

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