sábado, 29 de março de 2014

Devaneios de uma mente sob forte inquirição

Dizem por aí que os jovens querem mudar o mundo. Como? Se eles não arrumam nem o quarto deles!
Na mesma linha de raciocínio segue que a independência das pessoas é um bem absolutamente inatacável.
Tá! Que independência é essa que nem do lixo que elas produzem elas dão conta! Elas dependem do outro para dar conta do lixo que elas produzem?!?!
Campanha de início imediato: fim da “profissão” de lixeiro. “Lixo meu, eu dou conta”.
Decorrência da proposta, sob evidente prejuízo pessoal: criação de uma infraestrutura em que cada um encaminhe seu lixo para o descarte final.
Contraproposta para a manutenção da “profissão”: aumento substancial (ênfase no substancial) e imediato de salário para os “profissionais” do lixo, dada a degradante ocupação.
Dirão os “experrtos”: mas... eu pago imposto para isso!
Tá, mas você, experrto, sabe quanto um lixeiro ganha para trabalhar no sol, na chuva, no frio, no calor, no morro acima ou abaixo para PEGAR O SEU LIXO???!!!

Ornitorrinco Madiba

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