Sou
um cidadão apátrida. Não é minha pátria a pátria que me pariu.
Não
tenho pátria, tenho mátria, a Mãe Terra (Francisco de Assis).
Sou
um cidadão mundano (?), do mundo, esse mesmo que Deus amou.
Xenofobia
zero. Se permitida, a teria de americanos e europeus, mas não pode, então...
Tenho
algo a dar, mas muito a receber.
Algo
a ensinar, mas muito a aprender.
Algo
a relevar, mas muito a questionar, desde as religiões, à moribunda democracia e
à maldita economia capitalista.
Se
aprecio a ditadura? Sim, desde que a “ditadura” do amor, oras, o amor não leva
desaforo pra casa, ele se resolve ali mesmo, na hora do pega, que, apesar de frágil
é forte, que quando insignificante faz-se imprescindível, quando aparentemente dispensável
é o único que pode resolver esse mundo.
Ornitorrinco Madiba