Uma nefasta classe média
O que Paris tem que Bento Rodrigues não tem?
A rigor, nada!!!
As pessoas que sofreram o atentado, merecem solidariedade?
Total!
O atentado não foi contra franceses, foi contra pessoas e é
merecedor da mais veemente repugnância.
A violência é a expressão do lado mais sombrio da raça
humana, e ela, a violência, tem o poder de replicar-se a si mesma, no muito das
vezes, em escala exponencial, haja vista a bomba que os americanos soltaram nas
duas cidades japonesas que mataram quase que instantaneamente algo em torno de
200 mil pessoas!!!
O que Paris tem que Bento Rodrigues não tem?
A rigor, nada!!!
A comoção mundial em torno do atentado é justa? Claro!!! Não
se mata pessoas inocentes. Não se mata pessoas que não estejam na luta.
Argumento válido para os habitantes de Hiroshima e Nagasaki.
A violência expõe o quanto a humanidade pode ser má. Uma
violência que tem várias facetas, dentre elas o descuido com a vida alheia.
Como quando se tem um elevado orçamento para aquilo que não que não está
associado à produção de determinada empresa, mas que poderia garantir a
segurança de pessoas comuns, e via de regra, pobres e sem poder de expressão e
significância, daí, diante desse caro orçamento opta-se por um caminho mais
“barato” para a empresa, que afinal, garante o sustento dessas pessoas comuns e
que diante de algum sinistro se satisfarão com algumas migalhas do caixa
daquela empresa. Escárnio.
Nefasta seja essa classe média que a tudo assiste com
algumas lágrimas nos olhos!!!
Sim, porque para os ricos, não precisa mudar nada.
Para os pobres, eles se satisfazem com qualquer coisa.
E quem poderia mudar o negócio, a classe média, enquanto
puder viajar e comprar uns carrinhos bacanas cheio de perfumarias tecnológicas,
estará bem. Bem por isso, tudo o que os governos querem é trazer as pessoas
para a classe média, esse bando de cordeiros e ovelhas.
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