terça-feira, 22 de agosto de 2017

Basta!

Nós terráqueos não queremos mais.
Não queremos mais a canalhice dos políticos mitomaníacos, com seus privilégios escarnecedores da boa vontade.
Não queremos mais a insanidade do comunismo com o estado pesadíssimo.
Não queremos mais a farsa do capitalismo que não chega nunca ao seu propósito.
Não queremos mais a globalização que só faz enriquecer alguns grupos.
Não queremos mais essa mórbida democracia em que uns são mais iguais que outros.
Não queremos mais o igualitarismo em que todos são tratados iguais. Não! Não somos todos iguais, cada um é cada um com todas as suas idiossincrasias.
Não queremos mais a desigualdade em que uns dominam sobre outros.
Não queremos mais ser guiados por líderes. Eles já provaram que não conseguem.
Não queremos mais a maldita discriminação por endereço, modelo de carro, cor, sexo, religião e cultura.
Não queremos mais o execrável racismo contra os negros.
Não queremos mais o vazio das programações da televisão com seus artistas mais vazios ainda.
Não queremos mais a falaciosa pregação de prosperidade dos pregadores modernos.
Não queremos mais a divisão de castas dentro das comunidades de fé em que alguns são tidos como pessoas especiais.
Não queremos mais ser refratários às notícias trágicas como as de Mariana que logo caem no esquecimento.
Não queremos mais a seca do Nordeste. Em qualquer outro país isso já teria sido solucionado.
Não queremos mais a violência estupradora. Nem a física, nem a espiritual, nem a social, nem a política.
Não queremos mais a manutenção da ignorância mantida pelo sistema, pois que lhe interessa.
Não queremos mais a corrupção nossa de cada dia. Que seja classificada como crime hediondo, portanto, inafiançável.
Não queremos mais as penas leves para os criminosos. De nenhum nível. nem a progressão das penas. Nem que sejam filhos ou amigos dos próprios legisladores ou julgadores.  
Não queremos mais o levar vantagem em tudo. Não! Não é preciso levar vantagem em tudo.
Não queremos mais o suborno. Nem no meio público, nem no privado, tão sujo quanto.
Só queremos uma coisa.
E quando queremos? Agora.
- Ouvir o Nazareno, o filho do carpinteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário