sábado, 7 de abril de 2018

Chegará o dia, não tardará

Chegará o dia, não tardará em que em um funeral estarão presentes somente os parentes do falecido, e olha lá.
Os demais? Oras! Os demais terão mandado mensagens via whatsapp ou likes via facebook.
Nos tempos pré-históricos do e-mail eu recebi um e-mail num determinado grupo de e-mails informando do falecimento de um amigo, integrante do grupo.
Indignado, procurei o administrador do grupo. “Como assim?”, questionei-o. “Então esse tipo de comunicação é feita por e-mail?!”. “Quando for a minha vez” pedi-lhe “por favor, digne-se a pelo menos dar um telefonema”. Não estarei aqui para verificar, rsrsrs.
A frieza das relações, especialmente nos grandes centros urbanos, está sendo recrudescida pelas redes sociais. O que já era frio está ficando congelado.
Não sei bem porque, mas as pessoas se fazem representar pelas redes. Não sei se é algum medo, fobia ou acomodação mesmo.
Anátemas sejam essas redes sociais quando interpõem-se nas relações pessoais.

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