Esse negócio
de reivindicar autoridade/poder sobre o outro na pessoa física é coisa do
capeta, embora o capeta não fosse uma pessoa física, mas entidade espiritual, o
que não invalida o argumento.No encontro
com o Santo lá no monte, o capeta disse que essas atribuições tinham sido
entregues a ele. Mentira. O Santo o desmentiu, já no fim do seu ministério,
dizendo que a Ele, ao Santo, a autoridade (poder) havia sido entregue, fazendo
do capeta um mentiroso.Aí a
democracia estabelece que a autoridade máxima de uma nação é o presidente. Outra
mentira, mas, essa, de acordo com o princípio democrático que diz que “todo
poder emana do povo e sem seu nome será exercido”, ou seja, a democracia diz
que Deus não cabe aqui, ou, quando tanto, como uma figura mitológica e
genérica, que não tem a ver com o Pai de Jesus Cristo. E tá bão para os
cristãos!!!Um dos
trechos de mais difícil compreensão da bíblia é Rm 13,1-4, onde o coitado do
apóstolo, o mesmo que escreveu coisas lindas e boas a respeito de Deus,
arrisca-se a dizer que “toda a autoridade foi instituída por Deus”, e agora as
pessoas se apegam a essa declaração para validarem o desejo de dominar sobre os
outros.O apóstolo
não errou! O contexto ali é de poder/autoridade policial.Oras!!! Quem
traz a espada, de acordo com o contexto, senão o poder policial?Mas em
termos de domínio sobre o outro, de poder e autoridade, esses foram entregues
ao Santo.O mais próximo que alguém pode chegar sobre “ser”
autoridade sobre o outro está na relação de pai e filho, que, se não for
estabelecida pelo exemplo e pelo amor até, sei lá, os dez anos, esquece, não
será mais. Não será na base da intimidação, do comando que o pai exercerá essa “pretensa”
autoridade sobre seu filho. Fora desse contexto paternal, e até a entrada da adolescência,
essa relação de poder/autoridade, como vista hoje, é coisa de gente sedenta de
poder e que quer se colocar no lugar de Deus, ele sim a autoridade, e de Seu
Filho, a quem Deus deu a autoridade. Não me consta que o Filho tenha repassado
para alguém essa autoridade. No máximo ele autoriza esse ou aquele a falar e
agir em seu nome (sabe-se lá a que custo), por um tempo e em condições limitadas
no espaço e no tempo. Ponto.
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