O cristão
era pra ser a pessoa mais fantástica da terra.
Alguém que
não vive para o próprio ventre, que está sempre preocupado com o outro e sempre
disposto a ajudá-lo.
Alguém fiel
às pessoas e às causas. Honesto, que pode ser colocado para cuidar do dinheiro
dos outros que não pegará o que não é seu e que faz um bom trabalho ainda que ninguém
esteja vendo.
Alguém que,
a despeito das características de personalidade de cada um, é de fácil trato. Alguém
que não pisa nos outros querendo impor-se a qualquer custo e que não faz acepção de pessoas sob nenhum critério.
Alguém que não
mente, ainda que sob prejuízo pessoal.
Mas aí veio
uma série de doutrinas e posicionamentos que deturparam a coisa toda.
Coisas como:
você é filho do rei e tem direito ao melhor da terra; você foi colocado por cabeça
e não por cauda; você faz parte de um povo eleito; a execrável doutrina da
prosperidade que bagunçou tudo na cabeça do cristão fazendo-o amar o dinheiro;
uma filosofia de barganha com o divino; uma sincretização da fé com a
valorização de objetos e prédios; a judaização da fé com a importação de usos, costumes
e símbolos do judaísmo; que o importante é ser feliz (a que custo for); a importação
de práticas do mundo secular para dentro da igreja, especialmente para tentar
atrair os jovens; que a doença é sinal de pecado e você não pode ficar doente.
Uma pena. O cristão poderia ajudar muito o
mundo.
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