domingo, 19 de abril de 2020

A falácia da eletrônica

A eletrônica tem um poder algo subliminar, ou seja, que atua no limiar inferior da consciência alterando as emoções, as vontades, as opiniões. A conferir? Veja o resultado dos jogos eletrônicos na mente das pessoas.
De que consiste esse poder?
Especialmente da velocidade da informação. Velocidade tal que deforma a própria informação que pretende veicular.
As sociedades não estavam preparadas para esse evento. Algo o precipitou. E em o precipitando impactou de tal forma as sociedades que elas perderam o senso do juízo, do bom senso.
Dessa velocidade resta que ela se colocou, a eletrônica, como o parâmetro das relações, cujo principal e universal instrumento é a internet.
Caíram os jornais. Caíram as televisões. A internet hoje reina absoluta. Para o bem e para o mal.
Qualquer evento, de que natureza for, e em que ponto geográfico for, será imediatamente compartilhado com a quase totalidade dos humanos viventes então.
Na vida moderna, tudo o que há gira em torno do tempo. Esse é o bem maior, o ativo mais valioso pelo qual a criança cresce, o adolescente estuda, o jovem trabalha, o adulto acumula e o velho pretende desfrutar: o tempo.
O dinheiro, a saúde, a inteligência só fazem sentido se estiverem relacionadas ao tempo. Se não há tempo, tudo perde seu sentido.
A internet lida com o tempo, inflando uma corrida contra o tempo.
Há, contudo, entretanto, porém, todavia, um conjunto de palavras que são extemporâneas, isto é, estão fora, ou acima, do tempo. Palavras que não são corrompidas pelo tempo, que não envelhecem, cuja validade não é medida pelo tempo.
Onde estão essas palavras?
Existem algumas bibliotecas espalhadas pelo mundo e que certamente estão acessíveis a você. Mais ou menos no meio delas há quatro livrinhos. Estão ali.

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