quinta-feira, 25 de março de 2021

Da sociedade brasileira

Uma sociedade autofágica, que se guia por sistemas trogloditas do “olho por olho, dente por dente” em que “você me ofendeu, pode esperar, eu vou te ofender de volta” em que “eu tive uma derrota, mas ela foi ilegítima e não descansarei enquanto não reverter essa história pra esfregar na sua cara, custe o que custar”.
Uma sociedade dependente de ídolos sobre os quais projeta seus anseios e desejos. Seja ele quem for: anjo ou demônio.
Uma sociedade que brinca de deus, flertando com um pretenso domínio de um irreal e intangível poder, quimera deveras pueril.
Uma sociedade obtusa que não enxerga onde se dá a verdadeira batalha, ou qual é a arena que, pasmo, é ela própria. Isso: ela é arena e gladiadores, com uma plateia formada pelas elites que se refastelam com as infindáveis e eternas querelas e pendengas desses palhaços sangrentos, se não com o sangue carmesim, com as difamações sem fim.
Quando você entenderá? Quando? Que seu inimigo não é o seu par, quem está do seu lado aqui embaixo, mas quem está lá em cima.
Direita, esquerda, capitalismo, socialismo – ideologias vazias - são maquiações, maculações, maquinações, maquiavelismos sobre, ou sob, os quais as elites subjugam aqueles que lhes mantêm os prazeres, os líderes, os eleitos, os capazes, os poderosos.
Parei!!!

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