sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Deus da proporcionalidade

Uma releitura da parábola dos talentos

Pra Deus não vale tanto o quanto o homem faz, mas o quanto aquilo que ele faz representa pra sua vida.
Em seu relacionamento com o homem, Deus não pensa em termos matemáticos, embora ele tenha criado a matemática.
Deus não pensa em muito ou pouco, em mais ou menos, em maior ou menor, em melhor ou pior. Tudo é dele mesmo.
Quem pensa e vive sob e sobre esses conceitos sãos os homens.
Assim, não há quem possa se achegar a Deus baseado no quanto ele faz de per si. Não. Essa orientação é deveras depressiva e opressiva, deixando os que por ela se orientam em um constante caos emocional, querendo sempre mais, sempre fazer mais, sempre falar mais.
A proporcionalidade de Deus estabelece que o homem faça, mas faça, aquilo que lhe cabe fazer, nem mais nem menos, pois o mais o põe em opressão, o menos em depressão.
Assim, o parâmetro não é o quanto o outro dá ou faz, se muito ou pouco - não há que haver comparação - mas o que alguém dá e faz com aquilo que recebeu.
Ele responderá por isto.

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