Um mundo em que a dor do outro seja minha dor.
Um mundo em que eu torça para que o outro se dê bem na vida.
Um mundo em que as pessoas não precisem ter tanto escrúpulo e
ficar explicando cada passo ou ação.
Um mundo em que as pessoas não tenham que se envergonhar do que
elas são.
Um mundo em que as pessoas não tenham que fingir o que elas
não são.
Um mundo em que as pessoas não tenham que se desculpar por
suas limitações naturais.
Um mundo em que as pessoas não se deprimam por não terem o
que desejam.
Um mundo em que as pessoas não se culpem tanto, creditando às
outras seu insucesso.
Um mundo em que o que importa não é só o meu.
Um mundo em que as pessoas não deem tantas indiretas.
Um mundo em que as pessoas não deem tantas indiretas.
Um mundo sem tanta tutela e cabresto.
Um mundo sem tanta disputa e competição para ver quem é
melhor.
Um mundo sem tanto juízo e cobrança.
Um mundo sem tanta suspeição em que eu me armo por presumir
mal do outro.
Um mundo sem essa ânsia por enriquecimento pessoal.
Um mundo sem tanta vaidade e ansiedade.
Um mundo em que não se gaste tanto com frivolidades.
Enfim, um mundo mais simples, um mundo em que as pessoas
durmam bem.
Houve Um que propôs esse tipo de coisa e “correram” com Ele.
Acho que hoje também “correriam” com Ele. Ah! Acho!