quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ro de Liz V


Depois de 31 anos de casado (aos 2 de janeiro) o sentimento que prevalece em mim é o da certeza de ser amado.
Isso tem me sustentado ao longo dos anos. Vários deles de dificílima travessia.
Seja emocional ou mentalmente, o amor da Rosana foi fundamental para manter-me lúcido e caminhando.
Fui novo, estou em vias de ser velho, mas não me vi mendigando amor. Tive-o à abundância.
Aos mais novos, digo: depois de tantos anos, o amor é ainda mais intenso. Em todos os sentidos. Só não sou mais claro porque tem criança na sala.
O amor da Ro é aquele amor genuíno e ingênuo.
Apegado e desinteressado, ao que é maior e do que é menor.
O amor da Ro é intenso, mas quer pouco em troca. Só quer amor. O resto é detalhe.
Dê-lhe amor e você verá. Tem tanto ali que não preciso nem reter só pra mim, dá, tranquilo, para compartilhar.
Com quatro... cinco... ou nove frutos maravilhosos, que garantem colheitas não menos maravilhosas, estamos prontos para completar a carreira, quem sabe aí com mais um tanto desses.
Bela mulher essa Ro de Liz.

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