terça-feira, 2 de julho de 2013

Morreu!

Morreu! Morreu a esperança.
Quem foi que disse que ela seria a última a morrer?
Não. Não verifiquei isso.
Ela já morreu e eu estou aqui ainda, em pé.
Em luto, luto. Luto a luta dos que querem prevalecer, dos que não querem sucumbir, dos que não querem compactuar.
Em luto, luto. Luto a luta na certeza, que é o que me restou, já que a esperança me deixou.
Certeza não sei bem de que, mas estou certo de que não compactuarei.
Não tenho preço.
Pão e circo? Não.
Não quero a copa aqui.


Um patriota apátrida (por autobanimento). 

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