quinta-feira, 4 de julho de 2013

Que seleção o que moço!

O que há de mais arcaico, retrógrado, quinto-mundista do que sentir-se representado pela seleção brasileira “de futebol”?
Não, aqueles jogadores não são a seleção brasileira. Desculpe minha petulância, mas eles são a seleção brasileira dos jogadores de futebol do país, aliás, todos muito bem pagos, vários com a mente bitolada, bem pouco esclarecidos e, via de regra, desconectados dos momentos da nação.
O Ronaldo “Fenômino” , por exemplo, falou que uma copa não se faz com hospitais. Hã hã.
Eu fui e sou um desportista, torço pelo time e gostaria do sexto título mundial (desde que não disputado aqui).
Mas... essa seleção não é a seleção de pessoas que representam o país. É apenas um grupo de desportistas que praticam um esporte. Ponto.
Eles não são meus representantes e, por certo, também não da nação. Eles representam uma modalidade esportiva do país. Ponto.
Lembrando que essa seleção (de jogadores de futebol) é um velho instrumento dos poderosos para desviar a atenção dos reais problemas da nação. Coisa que vem da década de 50 do século passado.
Agora mesmo o Renan Calheiros, que todo mundo pede que saia da presidência do Senado, usou um avião da FAB para ir a uma festinha de casamento e ainda fala que o presidente tem direito a isso. Escárnio.
Tudo bem, “somos” campeões da Copa das Confederações.  
E vamu que vamu.


Um patriota apátrida (por autobanimento)

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