Tentando esclarecer o imbróglio, ou... complicando mais
ainda.
Eu sei que o
papo é meio teológico (?) e que não interessará a todos, até porque talvez nem todos entenderão o ponto. No entanto, eu
sei que alguns captarão a mensagem, é a esses que me dirijo.
Decorrência
Há uma
autoridade que é perpétua, perene, absoluta, inapelável, independente, inquestionável,
autônoma e marca registrada do Divino Triuno. Bem por isso, pode-se dizer que
essa não é uma autoridade autoritária, por paradoxal que possa parecer.
Na história
humana universal só há u m a Pessoa autorizada e capaz de reclamar e
utilizar-se à exaustão dessa autoridade. Não há duas. Só há uma, só uma. Por
seu próprio estado de ser, essa autoridade Lhe é ‘decorrente’. Faz parte de sua
personalidade, de sua pessoalidade.
A
investidura dessa Pessoa por essa autoridade não tem fim, porque não tem
começo. É atemporal. Essa Pessoa não usa da autoridade, Ela é a própria.
Recorrência
Por outro
lado há pessoas, e entidades, que recorrem à instância da autoridade para
validar suas ações. Várias delas são pertinentes, mas um número enorme delas
não.
Das pertinentes
são o caso da paternidade, do poder policial, do poder político, que quando
afrontam a autoridade absoluta, especialmente no caso dos dois últimos, perdem
sua razão de existir e não devem mais ser considerados.
Várias outras
são vertentes de autoridade que recorrem à autoridade absoluta para fazerem-se valer.
Para citar só alguns casos dessa distorção: patrão x empregado, chefes x funcionários,
professor x aluno, pastor x ovelha.
É comum,
mais que comum, já é síndrome, o uso e abuso da autoridade por parte dos
primeiros sobre os demais. É quase que uma masturbação sociológica o abuso da
autoridade. Os superiores têm verdadeiro êxtase em demonstrarem-se como tais, como
se fossem de outra classe. No caso dos religiosos eles reclamam essa autoridade
por se acharem representantes do Divino. E o Divino tem representantes? Não
sabia!
A humanidade
precisa de um choque de evangelho.
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