Puerícia é tudo o que é relativo às crianças.
Pois é. Temos no Brasil o império de agentes
pueris. Seja em que área for. No governamental, no empresarial, no acadêmico, no
artístico, no religioso, então, se fale!
Não valorizar os professores, oras, coisa de
criança que não sabe o valor que eles têm. Só uma criança não sabe o valor de
um professor, não restrito ao governador do Paraná.
Desdizer-se e ficar sem saber o que fazer à
frente de um governo, oras, coisa de criança, não restrito à Dilma.
Pegar dinheiro que não é seu, oras, coisa de
criança, não restrito aos bandidos do mensalão e da lava jato da Petrobras.
Corromper jovens e aliciá-los ao tráfico,
oras, coisa de criança, de gente que age na surdina e tem medo e vergonha
daquilo que faz, não restrito aos traficantes das favelas.
Querer enriquecer, à exaustão, e não compartilhar,
oras, coisa de criança que tem medo de ficar sem dinheiro para comprar a sua
bala, a de chupar e a de matar para defender-se.
Anseio por poder, por ter a autoridade
reconhecida, oras, coisa de criança, de gente que certamente sofreu algum tipo
de agravo e agora quer vingar-se. Muito típico de religiosos, mas não restrito
a eles.
Essa gana tresloucada pelas luzes da ribalta,
pelo brilho, oras, coisa de criança, de gente rasa que não tem mais que
oferecer senão alguns instantes de entretenimento, não restrito aos “astros”
globais e nem aos “gospeis” (argh!).
Trabalhar dois ou três dias por semana,
ganhar bem e não corresponder à sua responsabilidade, oras, coisa de criança,
de gente que não tem noção e que cujo ajuntamento é uma verdadeira briga de
egos.
“Oras”, dirão alguns, “mas essa gente não tem
nada de criança, são adultos, muitos deles com diploma universitário”!
Cresceram sim, estudaram, ganharam dinheiro,
poder, fama, influência, mas têm mente de criança.
Somos governados e dirigidos por crianças,
crianças medrosas que querem garantir os seus próprios futuros. Crianças que
não sabem priorizar, que não sabem comunicar, que não sabem dividir, que não
sabem compartilhar.
Definitivamente, esse não é um país sério.
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