sábado, 23 de julho de 2016

Deus - O Pai de Nosso Senhor

Da vida ele tem a mais primária, preciosa e secreta informação
Do poder ele tem o domínio
Do tempo ele tem o controle
Do imponderável ele tem a segurança
Da autoridade ele tem a única, exclusiva e intransferível instância decisória
Da justiça ele tem o equilíbrio, a ponderação e a imparcialidade
Da glória ele tem a justa e adequada manifestação   
Da eternidade ele tem sua habitação  
Da dignidade ele tem a primazia
Da natureza, o micro e o macro cosmo, ele tem sua linguagem
Da espiritualidade ele tem o vital acesso
Da humanidade ele tem a criação e a solução
Da paternidade ele tem a sua mais clara e cristalina expressão
Da verdade ele tem o completo, exaustivo e conclusivo conhecimento
Da excelência ele tem o seu modo de agir
Da sabedoria ele tem o mais profundo conteúdo
Da amabilidade ele tem o seu transcendente reflexo
Da igualdade ele tem sua exigência
Da paciência ele tem a inesgotável boa vontade
Da paz ele tem o caminho
Da felicidade ele tem a proposta
Da matéria ele tem a libertação    
Da exclusiva e singular unicidade ele tem sua imarcescível grandeza
Da soberania ele tem seu irrepreensível governo
Da pureza ele tem sua intangibilidade
Da intocabilidade ele tem sua presença, marcante, próxima e atuante  
Do perdão ele tem a inexaurível doação  
Da arte ele tem a inspiração     
Do cansaço ele tem o descanso
Do percalço ele tem o livramento
Da enfermidade ele tem a cura
Da morte ele tem o consolo

Grande Deus esse!  

sábado, 9 de julho de 2016

O que o homem...

Estava eu desempenhando uma das minhas atribuições do meu trabalho, quando passei pela Av. Farah Salim Maluf em São Paulo, na terça-feira lá pelas 15:00h.
Pois bem, à minha frente estava uma van comercial, dessas que não têm os vidros laterais e traseiros.  Na porta traseira estava escrita a seguinte frase: ‘O homem sonha Deus realiza”. Assim mesmo, sem vírgula.
Hoje já é sábado e estou aqui tentando entender o que o autor da frase quis dizer.
Se tivesse uma vírgula depois de ‘sonha’, seria fácil entender, isto é, o autor quereria dizer, certamente, que o que o homem consegue fazer é sonhar, ou seja, desejar algo, planejar, mas Deus não, Deus é um ser (se posso atribuir-lhe essa característica) que realiza, ou seja, Deus não se limita a planejar, a almejar, Deus é Deus que realiza, entendimento esse que, melhorado, pode ter um pouco embasamento bíblico.
Contudo, a frase não tinha vírgula, assim, o que está implícito é que o sonho que o homem sonha Deus ‘vai lá’ e realiza, ou, dito de outra forma, o que o homem sonhar Deus irá realizar. Algo como: ‘o que a criança pede a mãe dá’. Poucas coisas estragam mais uma criança do que dar-lhe tudo o que ela pede.
Esse segundo entendimento é algo contemporâneo a essa geração, cujos propagadores, amparados em um entendimento distorcido de alguns textos bíblicos, defendem que o homem deve sonhar muito, desejar muito alguma coisa, geralmente no campo material, e apresentar esse sonho a Deus, cujo corolário é que Deus, então, estará meio que obrigado a realizar esse sonho!!!???      
Confesso que na minha limitação não tive capacidade de entender o que o autor da frase quis dizer.

Caso haja alguém aqui que possa me ajudar a esclarecer a questão, aceitarei de bom grado.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Pra não dizer que não falei de rosas


Pra não dizer que não falei de rosas

Uma rosa estava maravilhosamente exposta em seu habitat natural, exalando seu mais delicioso perfume e exibindo sua exuberante, magistral e inigualável boniteza.
Em dado momento ela é retirada dali e transportada para uma convenção das rosas quando, súbito, ela cai na estrada, ficando só e isolada, à merce dos maus tratos de alguns transeuntes e aos ataques de algumas aves que a ferem impiedosamente, quase ao extremo da sua existência.
No retorno da convenção das rosas, passa por ali um técnico em agronomia que vê de longe aquela imagem. Indignado, da janela de sua pick up, ele tira uma foto para compartilhar nas redes sociais e segue seu caminho, pensando em retornar para seu adorável lar.
Em seguida passa por ali, em direção à convenção das rosas, um engenheiro agrônomo em sua possante e moderna pick up 4x4. Limpíssima, reluzente e com vários objetos banhados a ouro. Ele para, olha, desce do carro, e, à distância, também tira uma foto, consigo na frente, tipo uma selfie, aproxima-se mais um pouco, não muito, porque a flor já cheirava mal. De longe mesmo ele ergue as mãos e faz como se estivesse mandando alguma energia para a flor, profere algumas palavras de ordem, mas a flor não reaje. Do alto do seu exoterismo ele intensifica seus gestos, levantando e abaixando as mãos e aumentando o volume de suas imprecações. Mas a flor não reaje. Assim, também indignado, ele retorna para sua pick up e segue em direção à convenção das rosas, onde dará testemunho de que tentara ajudar uma rosa morimbunda no trajeto, mas que ela não aceitara sua ajuda.
Na sequência passa por ali um jardineiro, amante das flores, todas elas, mas que não fora convidado para a conveção das rosas. Os convencionais não gostavam dele e dos seus métodos de tratamento das flores. Ele para sua caminhonete toda suja de barro e com vários amassados das suas lidas nos jardins e campos de plantações. Ele desce, se aproxima daquele ser e com todo cuidado e carinho a pega em suas mãos, conduzindo-a para o seu carro. Lá ele tem alguns produtos que por certo estancariam aquele processo mortal em curso naquela flor. O jardineiro com suas próprias mãos vai derramando aqueles produtos na flor que estava em seu colo. Aos poucos ela começa a reagir. Ele tinha certeza que isso aconteceria. Seguro de que a situação estava sob controle, ele conduz a flor para uma floricultura que conhecia e diz expressamente que o que precisasse ser feito para salvar aquela flor eles deveriam fazer. Ele deixa seu cartão de crédito com a senha e com limite aberto, para que aquela flor fosse atendida, e segue seu caminho em busca de outras flores morimbundas.
Assim, a flor retornou à vida.
Qualquer semelhança não é mera coincidência.

domingo, 3 de julho de 2016

A eloquência da traição de Judas

O que a traição de Judas nos mostra?
Veja: Jesus era uma pessoa conhecida, popular, com muitos seguidores. Não havia naquelas terras quem não tivesse ouvido falar de Jesus, ou quem não o tivesse visto.
Oras! Por que, então, alguém tinha que apontá-lo para ser preso?
O fato fala por si.
O Nazareno não tinha em si, isto é, na sua compleição física, no seu vestuário, no seu gestual, nada que o identificasse e destacasse dos demais, nem dos seus seguidores. Ele era absolutamente igual aos demais. Isso é extremamente grandioso.
O maioral, a maior personalidade que pisou essa terra era absolutamente igual aos demais.
O maioral não se comportou como alguém estranho ao ambiente. Como alguém que, não sendo do meio, quer ensinar os que estão lá. Como alguém que, sentindo-se superior, quer dirigir os seus subordinados. Como alguém que está no topo da pirâmide hierárquica e que estica a mão para tentar salvar alguns. Assim agem os líderes, as ‘autoridades’ que são facilmente identificáveis com suas afetações irritantes.
O Nazareno não. Ele era alguém do meio. As pessoas não lhe eram estranhas, e, de outra parte, ele não era um estranho às pessoas, daí que teve que ser apontado pelo traidor.

Há muito aqui. Muito que pode ser refletido. Pense você mesmo na grandeza desse comportamento do Nazareno, uma vez que ele deixou a divindade para ser mais um entre nós, sendo, contudo e não obstante, o maior e o único.