sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Da acumulação

O problema da humanidade tem nome: acumulação.
Em nome da acumulação se tem produzido os maiores descalabros.
Tudo bem alguém morar bem, vestir-se bem, comer bem, viajar, descansar, frequentar boas escolas. Tudo bem, não é essa a questão. Se a pessoa lutou, é capaz, e conquistou essas coisas com dignidade e decência, qualquer oposição a que ela desfrute dos bens conseguidos por seus méritos cheira despeito, quando não inveja. Aí não né?
Retornando ao tema, o problema da humanidade é a acumulação, parece que as pessoas acham que o caixão tem gaveta.
Quem adora a acumulação: imperadores, ditadores, traficantes, governantes, ricos capitalistas e comunistas, gente de direita e de esquerda, políticos, religiosos, intelectuais... e por aí vai. O negócio é acumular, é garantir o futuro, seu e da prole.
No caso do Brasil, o que se verifica é que as pessoas estão dispostas a enfrentarem alguns anos de cadeia em nome da acumulação. Pensam eles: “o importante é acumular, ainda que isso me custe 4 ou 5 anos de cadeia”.
Em nome da acumulação se produz pobres aos bilhões, sem o menor escrúpulo e constrangimento. Em nome da acumulação não se divide o bolo. Em nome da acumulação pessoas roubam, corrompem, se prostituem - prostitutas não são só as profissionais do sexo. Quem quer que se entregue à devassidão por dinheiro, à degradação, ao aviltamento, à desonra é um prostituto. Prostitutos governam esse país. Anátemas. Idiotas. Excrementos sociais. Gente viciada nessa masturbação sociológica do enriquecimento, do ser melhor e superior ao outro. Gente que se esconde atrás mentira escabrosa de que a “autoridade” não pode ser tocada. Princípio mentiroso defendido até pelos religiosos que também se escondem atrás desse mantra para manterem-se no poder e no recolhimento do dinheiro das pessoas.
Vou parando por aqui.

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